Os motivos

José de Abreu conta os motivos que o levaram a cuspir em um casal após briga

"Quando levantei, paguei a conta e ele disse: 'É muito fácil, você petista pagar a conta do japonês com dinheiro roubado'", disse o ator

José de Abreu explicou durante o quadro Arquivo Confidencial’, do ‘Domingão do Faustão’, os motivos que o levaram a uma cusparada em um casal que estava jantando no mesmo restaurante que ele na semana passada.

“Eu estava muito feliz porque tinha chegado do Japão, fui a um restaurante japonês. Eu não vi nada. Priscila me contou que o casal chegou e disse: ‘Que merda, vamos ter que jantar do lado desse velho? Desse petista?. Meus filhos estão dizendo que eu estou ficando surdo, e acho que nesse dia estava mesmo. Eu não ouvi nada. Aí, eles olharam a bolsa da Priscila e disseram que era comprada com dinheiro roubado da Lei Rouanet”.

O ator, em seguida, disse que ficou revoltado com um comentário específico. “Eu sou conhecido pelo meu trabalho na Globo. Não sou um vagabundo. Quando fui falar com o dono do restaurante, minha mulher estava muito incomodada. Quando levantei, paguei a conta e ele disse: ‘É muito fácil, você petista pagar a conta do japonês com dinheiro roubado’. E perguntei: ‘você está querendo pagar a minha conta?'[E ele disse:] ‘Não, você é um ladrão! Petista!’ Minha primeira reação foi virar a mesa. Isso sexta-feira, à noite, no restaurante japonês mais cheio de São Paulo. Jamais teria uma atitude intempestiva. Aí, a mulher chamou a outra (Priscila) de vagabunda, uma atitude machista. Um homem não chama uma mulher de vagabunda pelo fato de ser mulher. Aí, ali não deu. Minha boca estava seca, eu não tinha saliva. Eu bebi um saquê, claro, sexta-feira, à noite. Mas não estava bêbado”.

Durante o programa, José de Abreu recebeu depoimentos de amigos e familiares, entre eles o de Raul Gazolla, que relembrava a morte do filho mais velho de José, Rodrigo, morto em 1992. “Quando fiquei sabendo, liguei para o Zé imediatamente. Ninguém pode perder um filho. Quando a Dani morreu, eu só pensei no Zé e fiquei perto dele, buscando força. Apesar de nossos caminhos terem seguido em direções diferentes, o Zé sabe que pode contar comigo para o que precisar, assim como sei que posso contar com ele”, contou Raul.