Linha Direta: Globo divulga fotos inéditas dos atores que interpretarão o primeiro caso
Caso de abertura do programa será o caso Eloá
O programa Linha Direta está de volta às telas da TV Globo a partir do dia 4 de maio, comandado agora pelo renomado jornalista Pedro Bial. A atração, que foi um grande sucesso nos anos 2000, será transmitida todas as quintas-feiras, por volta das 23h, e contará com a apresentação de duas histórias por semana: uma sobre um crime que já foi solucionado e outra sobre um caso que ainda não teve desfecho.
Bial já adiantou que o programa foi reformulado para se adaptar aos novos tempos e formatos. E o primeiro episódio não poderia ser mais impactante: ele abordará o caso da jovem Eloá Pimentel, que em 2008, aos 15 anos, foi sequestrada e morta pelo ex-namorado, Lindemberg Alves, que invadiu o apartamento da adolescente no ABC Paulista.
Além da dramatização do caso, o programa também irá analisar a cobertura da imprensa ao vivo e abordará o tema do feminicídio, buscando criticar o comportamento midiático.
Na dramatização, os atores Julia Daltro, André Mello e Giovanna Linhares interpretarão Eloá, Lindemberg e Nayana, amiga da adolescente, respectivamente. Fotos dos atores já caracterizados para seus papéis foram divulgadas recentemente, gerando grande expectativa entre o público.
Relembre o caso
O crime aconteceu em outubro de 2008. Lindemberg, com 22 anos na época, invadiu a casa da ex-namorada. Ela estudava com a amiga, Nayara Rodrigues da Silva. A jovem foi solta no dia seguinte, mas, por orientação da polícia, voltou ao apartamento para ajudar nas negociações.
O sequestro durou cinco dias até a invasão da polícia no apartamento. Nayara levou um tiro no rosto e saiu caminhando do local. Já Eloá foi baleada na cabeça e na virilha. Ela não resistiu aos ferimentos, e morreu no hospital no dia 18 de outubro.
O caso repercutiu no exterior e foi amplamente noticiado pela TV no Brasil. Lindemberg, que não teve ferimentos, foi preso e condenado a mais de 98 anos de prisão. Em junho de 2013, o Tribunal de Justiça de São Paulo reduziu a pena para 39 anos.