Luana Piovani conta motivos para se mudar com a família para Portugal
A mudança, no entanto, não será definitiva, garante. "Daqui a 15, 20 anos, o Brasil vai estar melhor, sim. A gente vai, mas volta", disse a atriz
Luana Piovani falou em seu canal no Youtube dos planos de se mudar para Portugal com a família, no ano que vem. A atriz conta os motivos que a levam a querer fazer as malas com o marido, Pedro Scooby, e os filhos, Dom, Bem e Liz.
“Tive vontade de sair do Brasil porque tive filhos e percebi que a violência está chegando bem perto de mim e deles. Fiquei imaginando a vida dele [Dom] maior, na pré-adolescência. Eu a vida inteira fui na casa das minhas amigas, andava de bicicleta, passeava. Como vai ser o Dom? Aquele garoto que só anda de carro blindado, de bicicleta dentro do condomínio, não pode ir pra praia de bike?”, questiona.
“Eu quero que ele ande de ônibus, quero dar asas para o meu filho. Não quero que seja o garotinho de classe média alta que vive dentro de uma bolha. Esse é o motivo mais forte”, explica ela, que vai esperar terminar a novela “O Sétimo Guardião”, com estreia prevista para o fim do ano, para colocar o plano em prática.
A questão financeira também pesa. “Acho que nosso custo de vida vai diminuir. Aqui a gente está sempre na pressa, na angústia de como fazer dinheiro, porque o tempo todo gasta muito. A casa que moro no Rio é um pouquinho mais cara que a que eu quero morar em Portugal, e lá você tem saúde, segurança e educação. É uma loucura um país que não nos oferece nada, termos de pagar tanto para estar aqui. Vou pagar menos em comida orgânica e pretendo por meus filhos na escola pública”, adianta.
Os Estados Unidos também foram uma opção. “Pesquisamos a Califórnia. Para o Pedro é bom, pois tem onda, e orgânicos. Só que para lá tem uma burocracia muito grande. Fui passar uns dias em Portugal, Lisboa e Algarve, e fiquei louca. Eles são muito receptivos, tenho a facilidade da língua, posso produzir peças de teatro, convidar alguns atores portugueses para participar do elenco”, planeja.
A mudança, no entanto, não será definitiva, garante. “Daqui a 15, 20 anos, o Brasil vai estar melhor, sim. A gente vai, mas volta. Não quero ir embora do Brasil para sempre, mas quero ter dignidade.”