Luiza diz que empresa deixou de repassar R$ 2,8 mi que deveriam ter sido pagos a ela e Maurílio
A cantora Luiza Martins, 29, que fez dupla sertaneja com Maurílio (1993-2021), está pedindo uma indenização por danos morais…
A cantora Luiza Martins, 29, que fez dupla sertaneja com Maurílio (1993-2021), está pedindo uma indenização por danos morais em um processo contra a Workshow Produções Artísticas. Na ação, ela alega que a empresa firmou diversas parcerias em nome da dupla, mas nunca repassou os valores decorrentes desses contratos. Ela pede que a companhia preste contas de R$ 2,8 milhões que deveriam ter sido pagos ao duo.
A sertaneja tem ao menos dois processos na Justiça contra a empresa e o antigo empresário, Wander Divino de Oliveira. Um deles envolve o cancelamento do contrato da artista e a proibição de uso de imagem dela e de Maurílio. Já em outro, ela afirma que recebia R$ 2,5 mil por mês e pede que Wander preste contas de contratos que passam de R$ 7 milhões.
Segundo Luiza, após a formação da dupla, em 2017, ela e Maurílio assinaram um contrato de agenciamento com a Workshow, em Goiânia. Sendo assim, o empresário passou a cuidar da carreira da dupla.
A cantora diz que a Workshow firmou diversos contratos com gravadoras com o objetivo de “impulsionar a carreira da dupla”. Nisso, foi concedida a algumas gravadoras a licença exclusiva para exploração das canções.
Segundo o documento, os valores combinados nos contratos eram pagos à Workshow. O processo cita uma quantia de R$ 2.881.699,10 que teria sido paga em setembro de 2019 por uma gravadora à empresa e que deveria ser repassado diretamente à Luiza e Maurílio.
Contudo, Luiza diz que nunca recebeu qualquer valor além dos R$ 2,5 mil, que foi o valor firmado no início do contrato.
No processo, o empresário Wander Divino alega que a dupla ainda não teria dado lucro, mesmo após eles terem alcançado o sucesso.
Agora, Luiza está pedindo que a empresa apresente todos os documentos que envolvam a dupla, além de contratos e documentação de pagamentos da empresa com pelo menos três gravadoras entre novembro de 2018 e em 24 de setembro de 2019.
A sertaneja também pede que, se confirmada irregularidades nos repassasses, seja julgado o pedido para apurar o valor devido pela empresa.
O G1 fez contato com a Workshow Produções Artísticas, onde o empresário Wander Divino de Oliveira é sócio. A empresa disse que, por ora, Wander não iria comentar o caso.
*Com informações do G1