Madonna pede encontro com papa Francisco: ‘Fui excomungada três vezes’
A cantora Madonna, 63 anos, usou o Twitter na última quarta-feira (4) para pedir um…
A cantora Madonna, 63 anos, usou o Twitter na última quarta-feira (4) para pedir um encontro com o papa Francisco, 85. A artista afirmou que gostaria de conversar alguns “assuntos importantes” com o religioso e relembrou que já foi excomungada três vezes.
“Olá, papa Francisco, sou uma boa católica. Eu juro! Quero dizer, eu não juro! Já se passaram algumas décadas desde a minha última confissão. Seria possível nos encontrarmos um dia para discutir alguns assuntos importantes? Fui excomungada três vezes. Não parece justo. Atenciosamente, Madonna”.
A cantora não deu mais detalhes sobre a motivação para querer um encontro. Até o momento, o pedido ainda não recebeu nenhuma resposta do papa.
O tuíte da intérprete de ‘Hung Up’ já acumula quase 13 mil curtidas e mais de mil comentários.
Um outro religioso, o Padre Guillermo Serra respondeu a americana: “Orando por você!”. “Ela fez mais pelos oprimidos e excluídos do que muitos trabalhadores de caridade famosos de todos os tempos”, twittou um internauta.
Hello @Pontifex Francis —I’m a good Catholic. I Swear! I mean I don’t Swear! Its been a few decades since my last confession. Would it be possible to meet up one day to discuss some important matters ?
I’ve been ex communicated 3 times. It doesn’t seem fair. Sincerely Madonna— Madonna (@Madonna) May 5, 2022
Cantora X igreja
Uma das polêmicas da cantora envolvendo a igreja católica aconteceu na década de 1990, durante a turnê Blond Ambition Tour.
Em um dos momentos mais lembrados da apresentação, a cantora simulava masturbação em cima de uma cama ao som de Like a Virgin. Em Papa Don’t Preach, ela se vestia como um padre e cantava sobre aborto usando um crucifixo no pescoço.
Um dos shows na Itália foi cancelado após o boicote organizado pelo Papa João Paulo II. À época, o religioso disse que o show era “uma das apresentações mais satânicas da história”.
Já no clipe de Like a Prayer, Madonna unge os pés da estátua de um santo negro, que toma vida e a beija dentro de uma igreja. A cantora ainda dança em meio a crianças e na frente de crucifixos em chamas, em uma referência à prática da Ku Klux Klan de intimidar a população negra. Com tanta controvérsia para a época, o clipe foi censurado.
Em 2005, durante a turnê Confessions Tour, mais polêmica: a artista aparece crucificada em uma cruz de espelhos enquanto canta Live To Tell.
Ao fundo, imagens de pobreza, guerras e uma mensagem sobre as crianças infectadas com HIV. Foi a partir daqui que Madonna se envolveu com o projeto Raising Malawi, que ajuda os menores infectados do país Malawi, no continente africano.
“Na apresentação, minha intenção é encorajar o ser humano a ajudar uns aos outros e a ver o mundo como um todo unificado”, explicou a arista na época.
Mesmo assim, não deu outra. Em Roma, católicos acusaram a americana de blasfêmia e diziam que ela deveria ser excomungada. Em resposta, a assessoria da cantora convidou o Papa Bento 16 para assistir o show. Ele não foi.
Já em Moscow, praticamente um exército esteve presente no local do show após suspeitas das autoridades de algum ataque durante a apresentação: 600 agentes especiais anti-rebelião e 7 mil policiais, para um público de 50 mil pessoas.
Em outro momento polêmico da Confessions Tour, durante a performance de Forbidden Love, um dançarino aparece com o símbolo muçulmano no corpo, e outro com o símbolo judeu, os dois simulando um casal.