Médicos de Paulo Gustavo dizem que problemas mais urgentes foram contornados
"Felizmente, não surgiram novas complicações nos últimos quatro dias", disseram os médicos
Paulo Gustavo, 42, segue internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital na zona sul do Rio de Janeiro, porém os médicos estão otimistas. De acordo com o último boletim médico, divulgado pela assessoria de imprensa do ator nesta segunda-feira (19), ele vem dando sinais de melhora.
Nos últimos dias ele precisou passar por intervenções como broncoscopias e alguns procedimentos cirúrgicos, mas a equipe dele diz que “os problemas mais urgentes foram contornados“.
“Felizmente, não surgiram novas complicações nos últimos quatro dias”, comemorou a time de profissionais de saúde que tratam dele. “O quadro clínico do paciente, embora ainda preocupante, é de estabilidade, com alguns sinais mais evidentes de recuperação das funções pulmonares.”
“Também verificamos boa responsividade aos pequenos estímulos”, diz o boletim. O texto afirma que ele segue intubado e respirando com a ajuda da ECMO, espécie de pulmão artificial.
Mais uma vez, a família do ator voltou a agradecer todo o carinho e orações. Ela também pede que continuem a enviar boas energias para a recuperação de todos os que se encontram na luta contra o vírus.
HISTÓRICO
No último dia 13, completou-se um mês da internação do humorista. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do artista dois dias depois, no dia 15 de março. Na ocasião, o marido dele, Thales Bretas, disse que ele estava melhorando e agradeceu o carinho dos fãs.
Pouco mais de uma semana após a internação, no dia 21 de março, o ator precisou ser intubado porque estava com dificuldade para respirar. Na época, foi divulgado que o procedimento era uma precaução e Bretas disse que era “mais um passo na cura da infecção”.
“[Paulo] foi sedado e entubado para que a cura consiga se estabelecer nos seus pulmões sem cansá-lo tanto com a falta de ar que o incomodava”, disse. “Estou calmo, confiante e tenho certeza de que será um passo importante para a melhora completa do nosso guerreiro!!! Ele que é jovem, saudável, sem comorbidades e supercuidadoso, está passando por isso.”
O ator respondeu bem ao tratamento e teve uma evolução positiva nos dias seguintes. Porém, no dia 2 de abril, o estado de saúde dele piorou. Ele acabou precisando mudar de tratamento e passou a respirar com a ajuda de ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), uma espécie de pulmão artificial usado apenas em casos mais graves.
Dois dias depois, Paulo Gustavo precisou passar por uma pleuroscopia, para que a equipe médica pudesse verificar a condição de seus pulmões. Na ocasião, foi identificada uma fístula broncopleural, espécie de comunicação anormal entre os brônquios e a pleura. Ela foi corrigida.
Na quarta-feira (7), o marido de Paulo contou que o ator teve que receber uma transfusão de sangue. Segundo ele, devido ao ECMO, o paciente ficou “anticoagulado” e perdeu “um pouco de sangue”. “Por isso precisou tomar algumas bolsas de sangue”, explicou. Na mesma publicação, ele também incentivou as pessoas a irem doar sangue.
Porém, dias depois foi realizada uma toracoscopia, na qual uma nova fístula broncopleural foi identificada e corrigida. De acordo com comunicado da assessoria de imprensa do humorista, o procedimento foi um sucesso.
No dia 11, o boletim médico dizia que a situação clínica do ator continuava crítica. “Todos os profissionais têm se empenhado incessantemente pela sua recuperação”, diz a nota publicada nas redes sociais.
“As diversas complicações pulmonares já demandaram procedimentos invasivos como broncoscopias, pleuroscopias e colocação de dispositivos intrapulmonares”, continua o texto. “Às fístulas broncopleurais identificadas e tratadas somaram-se a complicações hemorrágicas, mas que vêm respondendo, de certa forma satisfatória, à reposição dos fatores da coagulação deficitários.”
Os últimos boletins sobre o estado de saúde de Paulo Gustavo informavam apenas que o artista ainda continuava em estado grave. O ator é pai de dois meninos.