Menina de 6 anos tem pedido de passaporte negado por ter nome de personagem de Game of Thrones

Uma menina de 6 anos quase perdeu a chance de fazer a viagem dos seus sonhos para a Disney Paris por ter seu nome inspirado em uma personagem da série “Game of Thrones”. Khaleesi Holloway teve seu pedido de passaporte inicialmente negado pelas autoridades, sob a alegação de que seu nome infringia as regras de marca registrada da Warner Brothers, detentora dos direitos sobre o nome Khaleesi.

As autoridades explicaram que a família deveria entrar em contato com o estúdio norte-americano para pedir permissão para usar o nome. No entanto, o Ministério do Interior, que administra o Escritório de Passaportes, posteriormente reconheceu que houve um erro e que o pedido está sendo processado. A mãe de Khaleesi, Lucy, de 39 anos, da Inglaterra, relatou à BBC que ficou “absolutamente arrasada” com a situação. “Estávamos ansiosas para nossas primeiras férias juntas”, afirmou Lucy. “Eu não entendi e me senti frustrada. Se ela pode obter uma certidão de nascimento, algo não teria sido sinalizado na época? Nunca pensei que fosse possível registrar um nome como marca registrada”, acrescentou, indignada.

O nome Khaleesi, um título de rainha na série “Game of Thrones”, é associado à personagem Daenerys Targaryen, interpretada por Emilia Clarke. Lucy, que é mãe solo, chama sua filha de Cally, mas a menina adora se apresentar como Khaleesi Holloway, Rainha dos Dragões. O pedido de passaporte foi feito após Lucy conseguir juntar dinheiro suficiente para a viagem.

Advogados informaram Lucy que, embora a Warner Brothers possua uma marca registrada de “Game of Thrones”, esta se refere a bens e serviços, não ao nome de uma pessoa. Autoridades do Escritório de Passaportes ligaram para Lucy para se desculpar, explicando que a orientação dada à equipe se aplica apenas a pessoas que mudam seus nomes.

Lucy compartilhou sua história nas redes sociais, o que acredita ter ajudado a resolver a situação. “Podemos confirmar que o pedido está sendo processado e pedimos desculpas à família pelo atraso”, disse um porta-voz do Ministério do Interior.