Minas Gerais quebra jejum de oito anos e leva Miss Brasil pela nona vez
A representante de Minas Gerais, Júlia horta, 24, sagrou-se a grande vencedora do Miss Brasil…
A representante de Minas Gerais, Júlia horta, 24, sagrou-se a grande vencedora do Miss Brasil Be Emotion 2019, que aconteceu na noite deste sábado (9), em São Paulo. Com a conquista, Horta quebrou um jejum de oito anos para seu Estado, que levou o título pela última vez em 2010 com Débora Lyra.
“Meu diferencial foi que eu fui eu mesma, e inteligência emocional, sem dúvida. Se tem uma coisa que eu posso falar para qualquer pessoa é invista em autoconhecimento, pois isso transforma”, disse a vencedora à Folha, logo após ser coroada.
“Desde o Estadual eu já tinha colocado nas mãos de Deus, e acredito que ser uma influenciadora digital também me ajudou, pois meu propósito é realmente usar esse título para ajudar as pessoas e levar uma mensagem de sororidade, amor e empatia”.
Em segundo lugar ficou a miss Ceará, Luana Lobo, seguida pela representante de São Paulo, Bianca Lopes. Completaram o Top 5 de finalistas as misses Rio Grande do Norte, Erika Fontes, Rio Grande do Sul, Bianca Scheren.
A partir de agora, a beldade inicia uma preparação para disputar o Miss Universo 2019, ainda sem data anunciada, onde vai lutar pelo posto ocupado desde dezembro passado pela filipina Catriona Gray. Antes de ser coroada pela amazonense Mayra Dias, 27, Horta respondeu no palco a tradicional pergunta dos jurados.
“Realmente o Brasil agora está em uma situação um pouco desafiadora, com muitas coisas para mudar, mas esse cenário fez com que a gente perceba o quanto é importante que a gente se una, se apoio, vote direito e participe ativamente da transformação do nosso país.”, pontuou ao vivo sobre como descreveria o cenário do país caso participasse do Miss Universo, proposto pela jurada Natália Guimarães, Miss Brasil 2007.
No Top 10, entraram também as misses Amazonas, Espírito Santo, Piauí, Santa Catarina e Tocantins. Completaram ainda as quinze semifinalistas as representantes do Distrito Federal, Paraíba, Paraná, Roraima e Sergipe. (confira as listas de classificações ao final da matéria).
O show começou ao ritmo da bateria da escola de samba paulistana Acadêmicos do Tucuruvi, seguido da apresentação das jovens ao som de “Aquarela do Brasil”. A final contou ainda com os inconfundíveis desfiles em traje fashion, biquíni e os vestidos da moda noite.
Um grupo de 27 candidatas se apresentou na 65ª edição da competição, transmitida ao vivo na TV pela Band, direto da convenção da Polishop no São Paulo Expo, na zona sul da capital paulista.
EMPODERAMENTO NO PALCO
Com mensagens de empoderamento feminino como “lute como uma miss”, quatro vencedoras do Miss Brasil se juntaram ao ator Cássio Reis para apresentar a final do concurso. Logo após o Dia Internacional da Mulher (celebrado na sexta, 8 de março), a novidade foi mais uma tentativa da Polishop, rede de varejo que fechou parceria com a franquia para promover sua linha de beleza “Be Emotion”, de fazer um espetáculo mais engajado, moderno e fashion.
“Conseguimos melhorar a imagem do concurso, que voltou a ter o glamour de antes”, explica João Appolinário, dono da Polishop.
Esse é o quinto ano da empresa à frente da disputa que, desde então, adotou a alcunha de “Miss Brasil Be Emotion”. Appolinário revelou à Folha que foram investidos no concurso R$ 35 milhões no período. A gaúcha Marthina Brandt (2015), a paranaense Raíssa Santana (2016), a piauiense Monalysa Alcântara (2017) e a amazonense Mayra Dias (2018) fizeram entradas especiais ao lado do ator, anunciando etapas e narrando atividades.
ANTECIPAÇÃO E JÚRI
Diferente do último Miss Universo, a bancada de jurados da final, considerada artística, não foi 100% feminina, com integrantes do mundo da moda e fashion. Luiza Brunet era o nome mais forte dessa lista, que reuniu ainda a modelo Leila Schuster, a Miss Brasil 2007 Natália Guimarães, o estilista Alexandre Herchcovitch, o cabeleireiro Marcos Proença e outros.
Cada vez mais cedo – o ano passado foi em maio – a Polishop tem sempre tentado antecipar o evento nacional. “Desde o primeiro ano da nossa parceria percebemos essa necessidade. A antecipação tem sido, sim, proposital e temos tentado adiantar, a cada ano, dois meses desde que assumimos”, explica.