Ministério Público diz que não encontrou indícios de lavagem de dinheiro em transações de Gusttavo Lima

Em um show, o cantor celebrou o parecer

Gusttavo Lima (Foto: Reprodução)

O Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) apontou que não há indícios de que o cantor Gusttavo Lima tenha cometido crimes de lavagem de dinheiro em uma investigação envolvendo jogos ilegais. A análise do MP-PE foi apresentada em um parecer na última terça-feira (8), no qual se afirma que as transações comerciais realizadas pelo cantor, incluindo a venda de uma aeronave para a empresa Esportes da Sorte, não indicam irregularidades. As informações são da Folha de S. Paulo.

A investigação, que aponta para uma suposta ligação entre o cantor e atividades de lavagem de dinheiro por meio de apostas esportivas, havia levantado suspeitas devido à devolução da aeronave e sua posterior venda a outros compradores, incluindo José André da Rocha Neto, dono da empresa VaideBet. No entanto, cinco promotores do MP-PE afirmaram que essas movimentações financeiras, embora não sigam uma sequência comum, não configuram crime.

“O fato da data da assinatura eletrônica do distrato não coincidir com a data digitada, além da circunstância dessa mesma aeronave ter sido vendida posteriormente, sete meses depois, à empresa J. M. J. PARTICIPAÇÕES LTDA, de propriedade de José André da Rocha, por si sós, não indicam ilegalidade configuradora de crime de lavagem de dinheiro”, diz trecho do parecer.

Gusttavo Lima, em um show no Rio Grande do Sul, celebrou o parecer, agradecendo ao MP-PE pela análise minuciosa dos documentos que, segundo ele, comprovam sua inocência. A defesa do cantor também destacou que todas as operações comerciais foram realizadas de maneira transparente, com contratos formais e comprovantes bancários, e reforçou que os valores envolvidos nas transações foram devidamente justificados.

O Ministério Público recomendou que a parte do processo relacionada a Gusttavo Lima e à empresa VaideBet seja transferida para a Justiça da Paraíba, onde reside o casal proprietário da VaideBet, medida já sugerida pelo MP-PE em setembro.