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Monark diz que Youtube o proibiu de criar novos canais: ‘Querem me destruir’

Podcaster diz sofrer perseguição política após comentário sobre nazismo

Monark - @flowpdc no Facebook

Após defender o direito de haver um partido nazista no Brasil e ser desligado do podcast Flow, o podcaster Bruno Aiub, 31, mais conhecido como Monark, disse que o YouTube o proibiu de criar um novo canal. Ele ainda afirmou que “pessoas poderosas” querem destruí-lo.

“Estou sofrendo perseguição política. Eles me proibiram de criar um novo canal para poder continuar minha vida, pessoas poderosas querem me destruir. Liberdade de expressão morreu”, publicou no Twitter.

Acompanhado do tuíte, Monark publicou a mensagem que recebeu do YouTube, em que o site afirma que é “muito importante que os criadores de conteúdo usem sua influência com responsabilidade”. A plataforma também suspendeu a monetização do canal que ele já possuía.

“Desta forma, preocupam-nos as recentes declarações relacionadas ao nazismo em um dos seus canais, que podem causar danos significativos à comunidade e que, além disso, violam nossas políticas de Responsabilidade do Criador de Conteúdo”, diz o texto do YouTube.

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Em um vídeo publicado no Twitter, Monark pede a ajuda dos internautas. Ele afirma que seus comentários sobre o nazismo foram “infelizes”, mas de maneira alguma foram “mal-intencionados”.

“Eu sofri as consequências, sai do Flow, perdi o meu programa, eu pedi desculpas várias vezes, mas não acabam as retaliações”, diz Bruno Aiub.

O youtuber afirma que errou, mas as consequências “estão muito fora de proporção”.

“Eu preciso da ajuda de vocês, porque isso não é justo […] Estão literalmente tentando acabar e aniquilar com a minha vida. É isso que é justo? É isso que vocês acham justo?”.