Mônica Martelli fala sobre morte de Paulo Gustavo: ‘Existe responsável’
A atriz e apresentadora Mônica Martelli, 52, retornou ao programa Saia Justa, do canal GNT, e…
A atriz e apresentadora Mônica Martelli, 52, retornou ao programa Saia Justa, do canal GNT, e fez uma homenagem ao ator Paulo Gustavo, que faleceu dia 4 de maio, aos 42 anos, em decorrência de complicações por Covid-19.
Martelli estava de férias, e compareceu ao programa vestindo uma jaqueta do humorista. “Essa jaqueta ele deixou comigo para consertar, porque estava espetando. Acabou que não deu tempo nem de consertar, nem ele de pegar de volta e esquecemos dela por aqui”, contou ela em seu Instagram.
Durante o programa, ela se emocionou ao falar do amigo, e desabafou sobre o processo de vacinação no Brasil, afirmando que a morte do ator não foi uma fatalidade e tem responsáveis. “Todo mundo que amava o Paulo Gustavo tem que se perguntar: por que no Brasil não temos vacina suficiente?”, começou.
“A gente tem que se perguntar. Não foi uma fatalidade. Ele era um homem saudável, sem nenhuma comorbidade. Existe responsável para isso”, disse. “Eu fico indignada, mas o que eu sinto mais forte é perplexidade.”
“Acho que é muito importante a gente dizer que esse luto que a gente tá vivendo, que não é só meu, é de um país, ele tem uma palavra de ordem: duas doses de uma vacina que já existe. Meu amor, podia ter te salvado e salvado muitas vidas. Isso aí vai ser uma ordem de luta no luto, por Paulo Gustavo”, completa Mônica Martelli.
Ela também relembra que o ator era presente em diversas causas. “Paulo Gustavo foi um militante importantíssimo, muito poderoso. Ele abraçou causas que ajudaram a humanizar esse país. Esse país que agora está tão desumanizado”, reflete.
“É um mar de horrores que a gente tá vivendo”, continua. “Como alguma coisa pode importar na vida de alguém que não seja isso? Agora é luto com luta. Esse sentimento passa também. É como se nada mais na vida pudesse importar.”
Mônica Martelli também falou sobre o processo de luto que está passando. “Essa dor que eu tô sentindo não é só minha. Claro que a intensidade do luto, enquanto mais próximo, você vivencia de outra forma. Mas quantas pessoas não sentiram a perda do Paulo Gustavo como se fosse um amigo?”, questiona.
Gaby Amarantos, que também estava no programa, também falou sobre a falta de vacina e o atual governo. “Eu só consigo pensar nisso. Como a gente vai fazer? A gente precisa ver os culpados atrás das grades. Isso não é uma fatalidade. A gente precisa responsabilizar esse governo que é genocida.”