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Museu da Língua Portuguesa é reinaugurado com presidente de Portugal, mas sem Bolsonaro

Mais de cinco anos depois de ser consumido por um incêndio que matou um bombeiro…

Mais de cinco anos depois de ser consumido por um incêndio que matou um bombeiro civil, em dezembro de 2015, o Museu da Língua Portuguesa, no centro de São Paulo, foi reinaugurado em cerimônia exclusiva para convidados neste sábado (31).

Estiveram presentes o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o secretário estadual de Cultura, Sérgio Sá Leitão, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB).

Ainda participaram da solenidade os ex-presidentes Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso -todos os ex-chefes do Executivo ainda vivos foram convidados, além do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que não se manifestou sobre o evento.

“Convidamos o presidente Jair Bolsonaro, que infelizmente preferiu passear de motocicleta em Presidente Prudente”, alfinetou Doria, referindo-se a mais um ato com motoqueiros feito pelo presidente, desta vez no interior de São Paulo, neste sábado.

O saguão do museu comportava também autoridades de países lusófonos, como o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e o de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.

O local foi homenageado com a Ordem de Camões pelo presidente português. “A língua é uma alma feita de milhões de almas. Aqui viemos para dizer que é possível materializar o imaterial” disse ele.

Fafá de Belém, com vestido amarelo e joias esverdeadas, foi convidada para entoar o hino nacional na reabertura.
Ao custo de R$ 85,8 milhões, a reconstrução ficou a cargo do governo paulista e da Fundação Roberto Marinho. A volta estava marcada para 2020, mas foi adiada. O público poderá visitar a partir deste domingo (1º).