Celebridades

“Não ‘virei’ sapatão porque meus pais são gays”, afirma atriz de Avenida Brasil

Ana Karolina Lannes falou sobre a repercussão de sua sexualidade em entrevista ao 'Se Joga' da Rede Globo

"Não 'virei' sapatão porque meus pais são gays", afirma Ana Karolina Lannes, atriz que interpretou Ágata em Avenida Brasil

Em entrevista ao Se Joga, programa vespertino da Rede Globo, a atriz Ana Karolina Lannes, a Ágata de Avenida Brasil, comentou sobre quando assumiu ser homossexual. “Meu maior medo era que meus pais sofressem por causa disso”, explicou ela, cujos pais são gays.

“[Tinha medo que dissessem] ‘Virou sapatão porque os pais são gays’, e não tem nada disso, senão não existiriam gays com pais héteros”, disse a atriz. “Quando consegui separar isso, mostrei que a única interferência dos meus pais homossexuais na minha homossexualidade foi o quanto eu me aceito e o quanto eles me aceitaram”, completou.

Sobre o momento em que contou ser homossexual para os pais, Ana Karolina disse que: “foi tranquilo”. Segundo ela, “sabia que seria um ambiente de amor”. A única preocupação, contou, era que ela sofresse o que eles sofreram.

(Foto: Reprodução/Instagram)

Sobre Avenida Brasil

Na entrevista, Karolina também falou sobre a reprise de Avenida Brasil no Vale a Pena Ver De Novo. “Foi uma das minhas maiores escolas”, sublinhou ela, que tinha 11 anos quando interpretou Ágata, filha de Carminha (Adriana Esteves).  A vilã desprezada a garota por estar acima do peso.

[olho author=””]Adriana e a produção sempre tiveram um cuidado muito grande comigo e com o meu emocional, para separar a Ágata da Karol. Antes das gravações, a Adriana e eu sentávamos sozinhas, olhávamos uma pra outra e ela falava: ‘Você é linda. Você é incrível’. A gente entrava no personagem e passava o dia inteiro quebrando o pau. Chegava no fim do dia, a gente sentava de novo e conversava: ‘Karol, você é incrível, sabe que eu te admiro muito'[/olho]

Segundo a atriz, Ágata de Avenida Brasil ainda é uma personagem muito atual, que pode ajudar meninas de todo o Brasil a se aceitarem. “Ela ajudou muita gente [na primeira exibição]”, comentou. “É a oportunidade de ajudar uma nova geração”, pontuou Ana Karolina Lannes.