CINEMA

Nova bondgirl, Ana de Armas aprova adiamento de filme de 007

"Nada é mais importante do que a pandemia", diz atriz , que acumula longas para lançar diante da indefinição de estreias no cinema

"Nada é mais importante do que a pandemia", diz atriz , que acumula longas para lançar diante da indefinição de estreias no cinema

Era o grande ano de Ana de Armas em Hollywood: após concorrer ao Globo de Ouro em janeiro por “Entre facas e segredos”, a atriz cubana de 31 anos se preparava para mostrar ao mundo seu desempenho como uma bond girl em “Sem tempo para morrer”, o aguardado novo filme de 007.

Mas tudo mudou com o coronavírus: inicialmente marcado para chegar aos cinemas em abril, o longa  foi um dos primeiros blockbusters a ter a sua estreia global impactada pela pandemia.

Agora, só devemos ver Ana como a agente da CIA Paloma em novembro, quando reprisará a dobradinha com Daniel Craig, com quem já contracenara em “Entre facas e segredos”, de Rian Johnson.

— No momento, nada é mais importante do que a pandemia. Apesar do quanto seria empolgante estar lançando mais um filme agora, falando dele, indo à première, isso não importa. O que importa é que as pessoas estejam seguras e tomando cuidado de suas famílias. O tempo vai chegar em que as coisas vão voltar ao normal e poderemos voltar ao cinema e ter uma vida comum como estávamos acostumados — defende a atriz, em entrevista por telefone.

Não era o único projeto que Armas esperava divulgar em breve: no total, seis filmes com sua participação aguardam data de lançamento no Brasil. Previsto para agosto, “O informante”, com Joel Kinnaman, a apresenta em um papel secundário como a mulher do protagonista.

Mas realmente aguardados são “Blonde” e “Deep water”. No primeiro, que ainda conta com Adrien Brody no elenco, ela vive ninguém menos do que Marilyn Monroe. Baseado no romance da americana Joyce Carol Oates, o filme da Netflix ainda não tem data de estreia.

Já em “Deep water”, ela contracena pela primeira vez com o namorado, Ben Affleck. Previsto para novembro nos Estados Unidos, o thriller erótico que uniu o casal para além das telas já desperta curiosidade.

Afinal, é o retorno, após um hiato de 18 anos, do diretor Adrian Lyne, o mesmo de “Atração fatal” (1987), “Proposta indecente” (1993) e “Infidelidade” (2002).