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Pabllo Vittar lança álbum, critica Bolsonaro e diz estar com tesão em vacina

Para cantora, artistas que não se posicionam são coniventes com governo

(Foto: Divulgação)

Pabllo Vittar, 27, está triste com os rumos do país, mas com tesão de usar sua música para tentar alegrar um pouco a vida do brasileiro. Nesta quinta-feira (24), a partir das 21h, ela lança o álbum “Batidão Tropical”, com forte influência de ritmos como forró e calypso.

“A gente vive este momento em que o país inteiro está muito triste, tem um monte de coisa ruim acontecendo”, diz a artista em entrevista exclusiva ao F5, direto de sua casa em Uberlândia (MG). “Queria trazer um afago e exaltar os ritmos com os quais eu cresci, com os quais eu passei a minha adolescência.”

Apesar da saudade das aglomerações geradas pelo público em seus shows, ela sabe que isso só será possível quando a Covid-19 estiver controlada. “Espero que passe logo porque o babado é a gay em cima do palco fazendo o que ela mais sabe fazer”, afirma. “É isso que eu quero de volta.”

Nesta sexta-feira (25), ela também lança o clipe de “Triste com T“, segundo single do álbum, depois de “Ama Sofre Chora“. “Está muito lindo, gente: os looks, a coreografia, a concepção, tudo…”, promete. “Espero que vocês curtam!”

Ela explica que o título se pronuncia “triste com tesão” e por que a música vai ser lançada com essa grafia nas plataformas de áudio. “Sou sempre a que o povo olha com lupa. Não posso fazer nada”, diz a cantora sobre a expectativa dos fãs (e dos haters) diante de seus trabalhos.

Perguntada sobre o que a deixa triste e o que a deixa com tesão, Pabllo Vittar rebate de pronto: “O que me deixa triste é o Bolsonaro no poder”. “O que me deixa com tesão… vacina no meu braço, seria um tesão!”

Ao contrário de outros artistas, a cantora não se furta de apontar o governo Jair Bolsonaro como responsável pela má gestão da pademia no país. Inclusive, ela afirma que ficar em cima do muro não é uma possibilidade no momento.

“Se você, que tem uma plataforma grande, é artista, está na novela, está cantando, tem que botar a boca no trombone mesmo”, diz. “É muito feio artistas que se privam disso e ainda se acham no direito de se incomodarem com a cobrança. Isso é ridículo.”

Na entrevista, Pabllo Vittar comenta ainda sobre as influências do novo trabalho, de onde tira a inspiração para compor, o controle criativo de sua carreira e a solteirice convicta, entre outros assuntos. Ela também usa o artigo feminino quando se refere a alguns homens.

“O que me deixa triste é o Bolsonaro no poder. O que me deixa com tesão… vacina no meu braço, seria um tesão!”, disse a cantora.

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