candomblé

Pai de santo de Anitta, Sérgio Pina vai a ato pró-anistia e posa com Michelle Bolsonaro

Religioso atuou em clipe com a cantora em cenas sobre intolerância religiosa

Pai de santo de Anitta, Sérgio Pina vai a ato pró-anistia e posa com Michelle Bolsonaro Religioso atuou em clipe com a cantora
Foto: Reprodução

Entre os presentes no ato na Avenida Paulista, em São Paulo, dedicado a pedir anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro em Brasília, Michelle Bolsonaro destacou no alto falante os religiosos que os acompanhavam. O pastor Silas Malafaia, o ex-candidato à presidência Padre Kelmon e o pai de santo Sérgio Pina. Este último não ganhou fama recentemente pela política, mas sim por ser a liderança religiosa do terreiro frequentado pela cantora Anitta.

“Nós estamos aqui todos juntos em prol do nosso Brasil. Quero chamar nosso pastor Silas Malafaia, o Padre Kelmon e, aqui também, o representante da religião de matriz africana, Sérgio Pina. Todos juntos em prol da liberdade da nossa ação. Homens e mulheres de bem lutando pelo nosso Brasil. Obrigada por ter vindo, Sergio”, disse Michelle, dando a mão para o pai de santo.

Sérgio já tinha usado as redes sociais para convocar os seguidores para participarem das manifestações. No discurso, ele também repetia que o ato era em defesa da liberdade e das condenações justas.

“Vamos fazer um movimento pacífico, em prol da liberdade. Nós, candomblecistas, umbandistas, espiritualistas de forma geral, estamos unidos. Nós estamos unidos em prol de liberdade, de um Brasil melhor, de anistiar, libertar aqueles que estão preso injustamente. Eu sempre digo, quem cometeu os seus delitos, que pague, mas que sejam penas justas”, disse Sérgio.

O pai de santo é a liderança religiosa de um terreiro localizado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, região do Rio que mais concentra templos de religiões de matriz africana no estado. Ele atuou no clipe de “Aceita”, música de Anitta, em que a cantora abordou no clipe imagens de rituais de candomblé, religião dela, como forma de discutir a intolerância religiosa.

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