Pantanal: Tadeu descobre que não é filho de José Leôncio

Em Pantanal, às vésperas do casório, Tadeu ouve uma conversa em que Filó menciona que o jovem não é filho biológico de José Leôncio. Revoltado por ter sido enganado, ele arruma suas coisas e vai embora da fazenda. A família se preocupa com o sumiço do rapaz, e Zefa não se conforma de ter sido abandonada a poucos instantes do casamento.

Na fuga de casa, Tadeu vai encontrar o Velho do Rio, que chama o amigo de Tibério (Guito) para um dedo de prosa. “Você ia embora de casa sem pedir a bênção do seu pai?”, indaga o encantado. “Ele não é meu pai, velho”, devolve Tadeu. “E você conhece algum outro? Arranca essa mágoa do seu peito”, dispara o homem-sucuri.

“Quando falei com a Juma que você não era meu neto, eu estava falando de sangue. Não estava falando de amor. Claro que você é meu neto!”, crava o fantasma. “Eu ouvi você tocando seu berrante, se despedindo do seu pai. Aí é que eu vi que você é meu neto, sim. Porque só eu toco um berrante daquele jeito”, elogia ele, emocionando o neto.

“Você não podia ter arranjado um pai melhor nessa vida. Quem te fez nem sabe que você existe. Volta lá e diz que conversou com o Velho do Rio. Diz que falou comigo, que te chamei de neto. Vai lá e conta essa história.”

Quando o Tadeu se distrai, percebe que o Velho do Rio desapareceu. “Diacho! Será que eu estou sonhando?”, indaga o peão. Antes de ir embora, ele conclui: “Não sou filho de sangue, sou filho de amor”. Mais tarde, ele tem um acerto de contas com José Leôncio, perdoando o pai pelos erros do passado.