Playist Mais Goiás: 12 melhores álbuns de 2017
2017 mostrou que há espaço para todas as estrelas no céu e cada uma tem seu público. Teve muito pop, hip hop, sertanejo e rock
2017 foi um ano bastante eclético em se tratando de música. Uma canção latina ganhou charts musicais de todo o mundo. Ao mesmo tempo, o hip hop e o rap tomaram conta das rádios, aparecendo em rankings junto com o funk, o sertanejo e o rock. O pop continuou pop, mesmo se reinventando.
No último dia do ano, o Mais Goiás fez sua última Playlist Mais Goiás, separando os 12 melhores álbuns de 2017. Organizados em ordem alfabética para não causar discórdia!
Criolo – Espiral de Ilusão
Criolo já alcançou status de “Arista Lista A”, então não decepcionou em 2017 com o disco Espiral de Ilusão. Ele se embrenhou ainda mais pelo samba, com suas poéticas letras de sempre. É importante ressaltar, entretanto, que neste trabalho ele se distanciou ainda mais do tipo de música que fazia nos tempos de Não Existe Amor em SP. E a mudança lhe caiu bem.
Demi Lovato – Tell Me You Love Me
Após dois álbuns de qualidade mista, em 2017 Demi Lovato lançou o melhor disco de sua carreira até então, Tell Me You Love Me. Com vocais bem dosados e uma instrumental bem produzida, a popstar mostrou que sabe fazer mais do que gritar e que finalmente encontrou um estilo que deixe sua voz confortável para cantar e ouvir. O trabalho inclusive foi elogiado pela Academia do Grammy Awards.
Ed Sheeran – Divide
“I’m in love with the shape of you” também foi um dos refrões mais cantados em 2017. Ed Sheeran, um dos queridinhos da música pop, acertou este ano com seu terceiro disco, Divide. Neste trabalho, o ruivo britânico se empenhou em fazer algo tão radiofônico quando seu último disco, especialmente nos singles Galway Girl e Shape Of You. Para isso, ampliou seus horizontes, arriscando até mesmo uma pontinha de rap.
Gusttavo Lima – Boteco do Gusttavo Lima 2
Dando continuidade ao sucesso de 2015, Gusttavo Lima abriu as portas de seu boteco mais uma vez em 2017. Neste projeto, o cantor reuniu 16 canções (inéditas e regravações de clássicos da música sertaneja) produzidas de maneira intimista em CD e DVD, gravados em seu estúdio, em Goiânia.
Harry Styles – Harry Styles
Ex-integrantes de boyband podem amadurecer e conquistar seu espaço no mundo de “gente grande”? Em 2017, Harry Styles provou que sim, lançando seu primeiro disco solo, sem qualquer ligação com a banda One Direction. Com o single Sign Of The Times, o britânico puxou todas as referências que estariam nas 10 faixas do seu álbum de estreia: David Bowie, Rolling Stones e – quem sabe – Oasis.
Kendrick Lamar – DAMN.
Kendrick Lamar resolveu ousar em 2017 e nos entregou o disco DAMN. O rapper está mais cru e mais áspero nas faixas deste projeto, com destaque especial para DNA e Humble. Há também mais versatilidade e um amadurecimento considerável em relação aos seus trabalhados anteriores. Não é à toa que Lamar é um dos grandes destaques na lista de indicações do Grammy Awards de 2018.
Kesha – Rainbow
Em 2017, Kesha deu a volta por cima. Após quatro anos sem poder lançar uma faixa sequer devido à sua batalha judicial com seu então produtor, Dr. Luke, este ano a cantora anunciou que estava de volta aos estúdios e que lançaria Rainbow, seu primeiro disco de inéditas desde Warrior, de 2012. O material é diferente das músicas de festa banhadas a glitter que Kesha lançou em meados de 2010: é mais pessoal, autêntico e mostra que a cantora escondia uma boa voz por baixo das camadas de autotune.
Lana del Rey – Lust For Life
Lembra quando a Lana del Rey falou que “queria estar morta”? Esses tempos passaram. Em 2017, sorrindo na capa, ela lançou Lust For Life, um trabalho que, embora lembre as melodias de seu disco de estreia, Born To Die, celebra uma nova fase da vida. Aqui, Lana está mais esperançosa, torcendo por um mundo melhor, pregando que nada mais importa se você é jovem e apaixonado.
Lorde – Melodrama
Finalmente Lorde abraçou seu lado mais pop e deixou de ser uma adolescente angustiada. A cantora neozelandesa lançou – talvez – o melhor álbum de 2017, Melodrama, que continua retratando o mundo do ponto de vista da garota provinciana de um país no meio do mar da Oceania. Desta vez, entretanto, a garota cresceu e não vê o show business da mesma forma. Ela o abraça, o compreende, mas ainda tem suas ressalvas. Apesar de ser um trabalho mais pop, o disco ainda tem a identidade de Lorde e é um show de produção do início ao fim e rendeu à incompreendida popstar uma indicação de Álbum do Ano no Grammy 2018.
Marília Mendonça – Realidade (Ao Vivo)
“A culpa é sua por ter este sorriso, ou a culpa é minha por me apaixonar por ele”. Não finja que você não leu este trecho cantando, porque deve ter sido a frase mais cantarolada de 2017. Neste ano, Marília Mendonça continuou seu reinado como a mais potente voz do feminejo e lançou seu segundo disco de músicas ao vivo, Realidade. O registro, gravado em Manaus, chegou ao topo da Billboard brasileira e rendeu à cantora sua primeira indicação ao Grammy Latino.
Paramore – After Laughter
Um dos comebacks mais esperados de 2017 foi da banda Paramore, que quase se separou em 2016. Para que o grupo sobrevivesse e pudessem lançar o After Laughter, contou sua vocalista, Hayley Williams, eles tiveram de se reinventar. Ela abandonou o cabelo colorido que era marca registrada da banda e eles adotaram um estilo musical pop oitentista, matando quase que completamente seu espírito emo. E, convenhamos, foi uma boa troca. Hard Times…
Taylor Swift – reputation
Matando a velha Taylor e dando lugar a um novo alter ego, bem mais ácido, Taylor Swift voltou em pele de cobra no ano de 2017 com o disco reputation. Abraçando o som mais pop de sua carreira, com bastante influência do urban e do R&B, a cantora escreveu cada linha usando sua caneta mais afiada e colocando drama em cada pingo de i, ganhando fãs e crítica. O disco não é tão bom quanto seu antecessor, 1989, mas ainda foi um marco na música pop.