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Porta dos Fundos altera vídeo após empresário se incomodar com nome de personagem

O vídeo "Polêmica da Semana - Racismo" foi publicado há três meses

Porta dos Fundos altera vídeo após empresário se incomodar com nome de personagem

Um vídeo do canal Porta dos Fundos, publicado há cerca de três meses no YouTube, precisou passar por alterações após o incomodo de um empresário carioca cujo o nome é Carlos Vaisman.

O vídeo chamado “Polêmica da Semana – Racismo“, que faz piada a questão do “racismo reverso”, Fabio Porchat interpreta um empresário que se chama Carlos Weiserman. A semelhança do sobrenome (em termos de sonoridade) e as coincidências com Vaisman, fez com que o empresário entrasse em contato com o canal e pedisse para que o trecho fosse retirado do ar.

Segundo apurações da reportagem, o caso não chegou à Justiça, e foi resolvido pelas partes em comum acordo. Para não causar mal-estar e atritos, o Porta dos Fundos resolveu cortar o momento em que o sobrenome do personagem é pronunciado.

Além desta semelhança, outro fator apontado por Carlos Vaisman foi a questão da cultura judaica. Ao final do vídeo, Porchat faz menção a um amigo nazista, este que por sua vez seria chamado para o programa para debater sobre o Holocausto na época da Segunda Guerra Mundial.

De acordo com o colunista do O Globo, Ancelmo Gois, Vaisman alegou que se tratava de uma piada de mau gosto e ofensiva à cultura judaica. Procurada, a assessoria do Porta dos Fundos não quis comentar sobre o assunto. Esta não foi a primeira vez que o canal enfrentou problemas com um dos seus vídeos. No mês passado, internautas acusaram o Porta dos Fundos de fazer uma esquete de humor machista. A polêmica gira em torno do vídeo chamado “Yollanda Vereadora”. No quadro, a personagem Yollanda foi a parlamentar mais votada nas eleições municipais de Curitiba. Em conversa com o filho, ela fala que vazou nudes de si mesma e participou de orgias.

Após os comentários negativos, o Porta dos Fundos decidiu tirar o vídeo do ar. Em nota, o canal afirmou que o vídeo “não condiz com o que acredita e, por isso, optou por tirá-lo de seus canais”. Ainda segundo o canal, a personagem já existia há nove anos e tratava de uma senhora que preza pela sua liberdade sexual, e que é totalmente fictícia.