Prestes a se mudar, Luana Piovani critica o Brasil e diz que venderia bolo em Portugal
"Eu vou em busca do que eu quero, e o que eu quero é dignidade. O Brasil não oferece dignidade, definitivamente", disse a atriz em uma transmissão ao vivo no YouTube
Fazendo as malas para se mudar para Portugal, Luana Piovani, 41, criticou o Brasil nesta segunda (16) e afirmou que, se necessário, não teria problema em deixar a carreira de atriz para vender roupas ou fazer bolos no novo país.
“Eu vou em busca do que eu quero, e o que eu quero é dignidade. O Brasil não oferece dignidade, definitivamente. Então, se precisar eu vou vender roupa em loja sim, feliz da vida. Vou fazer um bolo, vou na porta de uma escola vender bolo. Claro, que isso não vai me trazer o dinheiro que eu gasto hoje, mas a gente se adequa”.
A afirmação da atriz foi feita em seu canal no YouTube enquanto respondia perguntas de fãs. Em um desses questionamentos, ela fala sobre algumas facilidades da carreira de atriz, que não exige a validação de um diploma para que ela faça teatro ou televisão em Portugal, além de poder fazer trabalhos no Brasil apesar da residência.
A violência, no entanto, foi apontado por ela como uma das principais razões para se mudar. Ela critica a ação da polícia carioca, que revida o tiro de um bandido sem se preocupar com quem está no fogo cruzado, e a possibilidade de ter um filho morto “por conta de uma bicicleta ou um tênis”, ou mesmo de ser agredido na saída de uma balada.
“É melhor passar justo lá, que te dá as coisas básicas para viver, do que aqui. Eu não tenho medo do novo, de desafio. Além de que eu sempre acho que, se começar a fazer bolo, em três anos vou abrir uma loja de bolo, porque eu acredito em mim. Se eu for fazer bolo, vou fazer um puta bolo, todo mundo vai querer comer meu bolo”, afirma.
Luana também falou sobre os preparativos a cinco meses da mudança e que está na fase de se desfazer das “tralhas”. Assim, seus móveis e roupas devem ser vendidos em um bazar, que arrecadará dinheiro para ajudar crianças portadoras da Ame (Atrofia Muscular Espinhal).
“Vou levar um terço do closed, o que for muito especial. Esses vestidinho cariocas, fofos, coloridos, que eu adoro, tenho uns 270 e vou levar uns 15”, afirmou ela, que é casada com o surfista Pedro Scooby, 29, e mãe de três filhos, Dom, 6, Bem, 2, e Liz, 2.