BOCA NO TRAMBONE

‘Quantas mortes fazem um impeachment?’, questiona Fábio Porchat ao criticar Bolsonaro

"Se você não está com ódio, está mal informado!", afirmou humorista, lembrando que presidente é chamado de genocida

(Foto: Reprodução/Twitter)

O humorista e apresentador Fábio Porchat, 37, usou suas redes sociais, nesta quinta-feira (28), para fazer duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sua postura diante da pandemia de Covid-19 no Brasil. “Com quantas mortes se faz um impeachment?”, questionou ele.

No vídeo, o humorista falou da falta de reação das pessoas diante das declarações polêmicas de Jair Bolsonaro e mencionou os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) questionando como a população reagiria se eles tivessem se comportando da mesma forma em suas gestões como a Aids e a dengue.

“Se você não está com ódio, você está mal informado!”, afirmou Fábio Porchat, lembrando que as pessoas até chamam Bolsonaro de genocida, mas estão tão acostumadas a ouvir o presidente “falar merda”, que acabam desconsiderando o que ouvem. “Tirando o peso das maluquices, da violência e da agressividade que vem dele.”

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Fábio Porchat destacou ainda que Jair Bolsonaro diminui o perigo da pandemia em suas falas à imprensa e listou atitudes que julgou como reprováveis do presidente, como não usar máscara, criticar o uso de máscara, promover aglomerações, falar para o pessoal tomar um remédio que ninguém toma no mundo inteiro e falar mal da vacina contra Covid.

Em seguida, o humorista completou dizendo que, se tudo o que Jair Bolsonaro faz não é atrapalhar muito o caminho que todos estão percorrendo enquanto sociedade e nação, ele não sabe o que fazer para as pessoas compreenderem que “ele é um cara muito maléfico para o país”.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), diz que não vai dar aval à sequência de um projeto de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.

Questionado pela Folha de S.Paulo se haverá andamento no processo de afastamento do presidente, respondeu por WhatsApp: “Não”.