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‘Ragatanga’: ex-presidente da Sony Music diz que música de Rouge salvou empresa

Em 2002, ninguém acreditava no potencial de Ragatanga, maior hit da carreira da girlband Rouge. É…

Em 2002, ninguém acreditava no potencial de Ragatanga, maior hit da carreira da girlband Rouge. É o que contou Alexandre Schiavo, ex-presidente da Sony Music em um texto publicado na revista Época. Segundo ele, foi essa canção que salvou seu emprego e também a gravadora.

“Dizem que a música certa pode transformar tudo na carreira de um artista, de uma gravadora, e até a vida das pessoas. É o poder de transformação que ela ganha quando se torna hit. E [Ragatanga] foi um grande hit”, escreveu Schiavo.

Segundo o empresário, nem mesmo Rick Bonadio, produtor musical dos primeiros dois discos do Rouge, acreditou do potencial da canção. Com ele, estava Elisabetta Zenatti, diretora do Popstars, reality que montou a girlband. “Como é que você para tudo e põe essa música? Que música é essa? Não tem nada a ver”, ela teria dito.

Chamaram a canção de “música maluca”. Por fim, Schiavo teve que viajar à Argentina para conseguir o aval dos responsáveis pela franquia Popstars.

Mas, ‘Não Dá Pra Resistir’

A decisão inicial, contou Alexandre, era que Não Dá Pra Resistir fosse o lead single. A balada até saiu como primeira música de trabalho, mas teve uma execução fraca nas rádios. A situação mudou quando lançaram Ragatanga.

Schiavo levou a música para a Jovem Pan. Antônio Augusto de Carvalho Filho, dono da rádio, disse que tocaria a canção por apenas duas semanas. “Tocou naquelas duas semanas e se alastrou para o Brasil todo”, escreveu o empresário.

Ragatanga fez com que o disco de estreia do Rouge passasse de uma estimativa de vendas de 30 mil cópias para 1 milhão. A canção acabou se tornando a mais tocadas nas rádios daquele ano e a coreografia ainda é lembrada e reproduzida em festinhas até hoje.

Ouça Ragatanga e fique com ela na cabeça o dia todo:

https://youtu.be/jSa_E00fBhg