Repórter da Globo rebate comentários homofóbicos após declaração ao vivo; vídeo
O repórter da Globo no Rio de Janeiro, Pedro Figueiredo, rebateu comentários homofóbicos nesta quarta-feira…
O repórter da Globo no Rio de Janeiro, Pedro Figueiredo, rebateu comentários homofóbicos nesta quarta-feira (16), em seu Twitter. O jornalista recebeu uma declaração de amor de seu marido, o também repórter Erick Rianelli, no Dia dos Namorados de 2020 e a mensagem viralizou um ano depois.
Nesta semana alguns empresários de Brasília fizeram comentários homofóbicos, em um grupo no WhatsApp, sobre a declaração feita no ano passado. “Falo o que penso e o que eu acho. Se ficou incomodado, me desculpe, garoto. Só acho que não precisa e não é necessário passar em TV aberta, em jornal esse tipo de coisa”, disse o empresário Alexandre Geleia.
“É a minha opinião e não vou mudar por ser uma figura pública”, completou o dono de lanchonetes na capital federal. “Quem nunca sonhou em receber uma declaração de amor na TV? Eu tive essa sorte. Foi no ano passado, no Dia dos Namorados”, começou Figueiredo.
“Os repórteres e as repórteres que estavam ao vivo no Bom Dia Rio se declararam para seus amores. Naquele dia, o Erick Rianelli era o único LGBT do grupo”, continuou, “e a mensagem viralizou. Foi espontâneo, foi sincero, mas também foi um canhão de afeto.”
“Inspirou e representou muita gente. Agora, um ano depois, voltou a viralizar. Dessa vez acompanhada por mensagens de ódio. Temos um profundo respeito por todas as religiões. Acreditamos no afeto como transformação. A Oração de São Francisco diz: ‘Onde houver ódio, que eu leve o amor’.”
“É assim que vamos seguir em frente. Obrigado a todas as mensagens de carinho que temos recebido”, completou o repórter. Rianelli também foi às redes sociais para falar do ocorrido, e pediu boicote a rede de lanchonetes de Geleia.
“Recebi alguns relatos sobre um empresário de Brasília que reagiu com homofobia a um vídeo em que eu declarei amor ao meu marido. Agradeço por todas as mensagens de apoio! Sobre o empresário… Acho que nenhum LGBTQ+ do Distrito Federal vai comer mais nas lojas dele”, escreveu o repórter.
Os cães ladram e a caravana passa. E o vídeo que incomodou está aqui: https://t.co/dBvaJdaHUm
— Erick Rianelli (@ErickRianelli) June 15, 2021
E a mensagem viralizou. Foi espontâneo, foi sincero, mas também foi um canhão de afeto. Inspirou e representou muita gente. Agora, um ano depois, voltou a viralizar. Dessa vez acompanhada por mensagens de ódio. Temos um profundo respeito por todas as religiões.
— Pedro Figueiredo (@pedfig) June 16, 2021