Rihanna nega convite do Super Bowl em apoio a Kaepernick
Colin Kaepernick vem sofrendo boicotes após protesto que fez, ajoelhando-se durante o Hino Nacional dos Estados Unidos
A cantora Rihanna, 30, dispensou o convite para ser a atração musical principal do Super Bowl, partida que marca a final do futebol americano, em consideração ao jogador Colin Kaepernick, que vem sofrendo boicotes após um protesto que fez em campo.
Em 2016, ele se ajoelhou no meio do hino nacional e foi acompanhado por outros atletas em diferentes modalidades esportivas. Desde então, ele ficou sem contrato e ainda não assinou com outra equipe. Na época, o jogador explicou o motivo de seu protesto. “Não vou me levantar e mostrar orgulho pela bandeira de um país que oprime o povo negro e as pessoas de cor”, afirmou.
A revista Us Weekly deu a notícia sobre a atitude de Rihanna, afirmando que ele cantaria metade do show, que também teria como convidado especial a banda Maroon 5. A revista americana Rolling Stone entrou em contato com a assessoria da cantora, que confirmou que a decisão de Rihanna era em apoio a Kaepernick.
A AFL (National Football League) reprovou a atitude do jogador, e Rihanna disse que não concorda com a posição da liga.
“A oferta e a exposição de um convite como esses seria grandioso para Rihanna, que está planejando um novo álbum e uma turnê, mas ficou presa ao que ela vê como correto a fazer”, disse uma fonte próxima a cantora ao site americano Entertainment Weekly.
A mesma fonte disse que a cantora Pink também recusou o convite pelo mesmo motivo.
Até o momento a presença da banda Maroon 5 estava confirmada, apesar de não ter sido oficialmente anunciada.