Rio: carnaval renasce no Sambódromo após dois anos de pandemia
As estruturas de cimento e aço do Sambódromo ganharam vida novamente, após dois anos de…
As estruturas de cimento e aço do Sambódromo ganharam vida novamente, após dois anos de sono involuntário, devido à pandemia. Quando a primeira escola pisou na Avenida Marquês de Sapucaí na noite desta quarta-feira (20), pela Série Ouro, foi dada a largada oficial do carnaval fora de época no Rio de Janeiro.
Mas antes das escolas, o privilégio de estrear na pista foi dos componentes da velha guarda, carregando os estandartes de cada agremiação, cantando a composição Velha Guarda, de Dicró: “Sou velha guarda, a espinha dorsal do samba”.
Um dos cuidados obrigatórios este ano seria a apresentação do comprovante de vacina contra a covid-19, exigido de todos para ingressar no local do desfile. Porém, conforme a reportagem da Agência Brasil constatou, as pessoas estavam passando pelas catracas sem terem que apresentar o passaporte vacinal.
Na ordem dos desfiles, a primeira escola a retomar o Sambódromo foi a Em Cima da Hora, às 21h50, trazendo o enredo 33 – Destino Dom Pedro II, uma reedição do Carnaval de 1984, quando a escola desfilou na estreia do Sambódromo pelo grupo 1-B, antiga segunda divisão. O samba tece uma crônica das viagens de trem enfrentadas pelos trabalhadores para ganhar o pão na capital. Dom Pedro II era o nome da estação de trem que, em 1899, passou a se chamar Central do Brasil.