Roger Taylor, do Queen, diz que Sacha Baron Cohen de Freddie Mercury teria sido uma ‘merda total’

O baterista do Queen e membro fundador Roger Taylor falou recentemente sobre o plano original de fazer “Bohemian Rhapsody” com Sacha Baron Cohen estrelando como o vocalista da banda, Freddie Mercury. Anos antes de Rami Malek ganhar um Oscar por interpretar Mercury no drama biográfico da banda, o filme foi um projeto de paixão de longa data para a estrela de “Borat”. O filme estrelado por Cohen começou como uma ideia do criador de “The Crown”, Peter Morgan, e cortejou nomes como David Fincher, Tom Hooper e Stephen Frears para dirigir. O último diretor finalmente conseguiu o emprego.

“Eu acho que ele teria sido uma merda total. Sacha é agressivo, senão outra coisa ”, disse Taylor recentemente à revista Classic Rock (via Metro). “Ele também é quinze centímetros mais alto. Mas eu assisti seus últimos cinco filmes e cheguei à conclusão de que ele não é um ator muito bom. Posso estar errado aí. Achei que ele era um comediante subversivo absolutamente brilhante, é nisso que ele é ótimo. De qualquer forma, acho que Rami fez um trabalho brilhante em um papel quase impossível.”

Como Frears disse em uma entrevista de 2018 à revista Vulture, o filme do Queen de Baron Cohen desmoronou rapidamente porque Taylor e o co-fundador da banda, Brian May, tiveram uma “certa dose de cautela” sobre a visão de Cohen, que eles temiam que não preservaria o legado de Mercury da maneira que pretendiam. Frears disse que Cohen estava empenhado em fazer um filme biográfico que fosse um “algo corajoso”.

“Sacha queria fazer um filme muito ultrajante, que eu imagino que Freddie Mercury teria aprovado”, disse Frears na época. “Ultrajante em termos de sua homossexualidade e ultrajante em termos de intermináveis ​​cenas de nudez. Sacha amava tudo isso.”

Frears acrescentou: “Você sempre poderia dizer que haveria problemas com o resto da banda. Porque [Sacha] era tão ultrajante e eles não eram. Eles eram muito mais convencionais.”

Baron Cohen acabou deixando o projeto. O comediante disse à Howard Stern em 2016 que um dos membros da banda queria que o filme contasse toda a história da vida do Queen, colocando a morte de Mercury no meio do filme e fazendo com que a segunda metade continuasse contando as histórias dos membros sobreviventes.

“Ouça, nenhuma pessoa vai ver um filme em que o personagem principal morre de AIDS e depois você continua para ver a banda”, disse Baron Cohen na época.