Sérgio Reis critica Globo e afirma que não voltou a ‘Pantanal’ por Bolsonaro
Emissora não chamou o sertanejo para o remake. Mesmo com as críticas, cantor confessa que assiste a novela
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o cantor Sérgio Reis revelou que não foi convidado pela Globo para participar da nova versão da novela Pantanal. O sertanejo afirmou que, mesmo se tivesse sido chamado, ele teria se recusado o convite em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
Reis acha que apenas atores que são contra o atual governo foram escalados para o elenco. “Eu não quero me aliar à Globo, não vou ajudar a Globo em nada. Eu sou Bolsonaro. Quem é Bolsonaro eles não põem [no elenco]. Entendeu? Aí eu não vou. Não vai acrescentar nada à minha vida. Não quero fazer nada com a Globo”, disse.
Sérgio Reis interpretou Tibério na versão de 1990 de Pantanal, na TV Manchete. Na versão da Globo, o personagem é interpretado pelo ator Guito.
Apesar de tudo, Reis admite que assiste a atual novela, e que ela tem rendido boas cenas entre seu antigo personagem e José Leôncio (Marcos Palmeira).
“Mas mudaram muito a história. O [Guito, que interpreta] Tibério é por sinal um bom ator, bigodudo, bom para cacete. Eu o vi conversando com José Leôncio sentado na mesa. Isso nunca teve, nunca sentei para conversar com ele”, elogiou.
++ José Loreto e Jesuíta Barbosa mostram o bumbum durante gravações de ‘Pantanal’; foto
Lei Rouanet
Ainda na entrevista para a Folha, Sérgio Reis entrou em outra polêmica. Ao comentar sobre a contratação de shows de artistas sertanejos pelas prefeituras, o sertanejo disse que “dinheiro da prefeitura não é público como o da Lei Rouanet”.
A discussão veio à tona na semana passada após um ataque do cantor sertanejo Zé Neto, da dupla com Cristiano, contra Anitta. Ele disse que não dependia da Lei Rouanet e que não precisava fazer uma “tatuagem no ‘toba’ para mostrar se a gente está bem ou mal”, em referência à tatuagem íntima da cantora.
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O show que Zé Neto fazia na véspera de lançar a ofensa contra Anitta, no entanto, tinha sido pago pela prefeitura de Sorriso, cidade de Mato Grosso a 400 quilômetros de Cuiabá, com o cachê de R$ 400 mil, cerca de 130 vezes o teto do cachê atual permitido pela Rouanet.
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