Taís Araújo alertou Giovanna Ewbank antes de racismo com os filhos em Portugal
Apresentadora lembrou dos conselhos que recebeu de atriz
Giovanna Ewbank, 35, revelou no episódio desta terça-feira (2) do “Quem Pode, Pode” que a atriz Taís Araújo, 43, a alertou sobre o racismo após a adoção de Titi, em 2016. A atriz foi a entrevistada desta semana do podcast –gravado antes dos filhos de Ewbank e Bruno Gagliasso, 40, serem vítimas de racismo em Portugal, no sábado (30).
Ewbank fez Taís Araújo chorar ao lembrar que ela ligou para falar que a vida de uma criança negra é muito dura no Brasil. Na época, a atriz contou para a apresentadora que estudou em uma escola particular, viu muitas mulheres negras em posição de servir e pediu para ela ter visão na hora de escolher uma escola para a filha. “Você me deu uma visão que eu não tinha, foi muito maravilhosa comigo, incrível”, disse a apresentadora.
Segundo Ewbank, antes de adotar Titi as duas nunca tinham se falado, mas a relação entre elas começou neste momento. “Você me falou: ‘estou muito feliz com a sua maternidade e disponível para conversar sobre o que quiser. Conte comigo para o que você precisar. Agora você faz parte de nós’”, contou a apresentadora.
Giovanna Ewbank também falou como os filhos transformaram a sua vida. Ela disse que hoje tem o propósito na vida de fazer o mundo um lugar melhor para os filhos e que Taís é uma inspiração. “Você é um puta exemplo para mim e os meus filhos de verdade”, disse a apresentadora emocionada.
A atriz não escondeu o medo que teve de ver uma menina negra africana ser criada por dois brancos de olhos em que o mundo só está a serviço deles. “O que vai ser dessa menina, o que moveu [a ligar para Ewbank] foi a Titi”, disse. “A Giovanna não sabe da missa a metade, não faz a vaga ideia. Ela foi movida por amor, sem pensar”, acrescentou Taís.
Taís Araújo contou que Titi a fez lembrar da sua própria vida por ser uma negra em uma ambiente privilegiado e estudando em uma escola onde podia contar nos dedos quantos estudantes negros tinha. “Ela vai ter acesso a vários lugares, a comprar muita coisa, mas ao mesmo tempo é uma solidão. Na escola, está implícito que o lugar de pessoas parecidas com você não é ali”, disse a atriz.
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