Taylor Swift é citada por banco central americano por impulsionar economia dos EUA

O Banco Central dos Estados Unidos citou Taylor Swift por impulsionar o setor de turismo do país com sua turnê “The Eras Tour”. De acordo com o relatório do Federal Reserve, conhecido como Livro Bege, a cantora contribuiu para a recuperação do turismo na Filadélfia, gerando uma grande demanda por hospedagens durante os shows realizados em maio.

O documento afirma: “Apesar da lenta recuperação do turismo, o mês de maio registrou a maior receita hoteleira na Filadélfia desde o início da pandemia, principalmente devido ao influxo de hóspedes durante os shows de Taylor Swift na cidade”.

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A turnê da cantora teve início em março deste ano e já tem datas marcadas até agosto de 2024. Está previsto que ela faça mais de 130 shows nos cinco continentes, e os ingressos estão sendo disputados por milhares de fãs em todo o mundo.

Essa não foi a primeira vez que a influência dos shows da artista na economia americana foi mencionada. Segundo o Financial Times, a consultoria de crédito americana CreditSights observou que os hotéis nos Estados Unidos apresentaram uma melhoria significativa em seus resultados financeiros com as apresentações de Taylor Swift em suas cidades.

Para chegar a essa conclusão, os analistas da empresa compararam a receita por quarto disponível nos hotéis com a média dos principais mercados dos Estados Unidos nos dias dos shows da “The Eras Tour”. Eles constataram um desempenho muito superior no setor hoteleiro durante as apresentações da cantora, apelidando-o de “TSwift Lift” (“impulso TSwift”, em tradução livre).

Além disso, a organização oficial de turismo de Chicago afirmou no mês passado que o primeiro fim de semana de junho quebrou o recorde de ocupação dos hotéis da cidade, mencionando o show de Taylor Swift como um dos motivos para a alta demanda.

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Os dados do grupo de rastreamento de shows Pollstar mostram que a turnê “The Eras” já arrecadou mais de US$ 300 milhões, com uma média de preço dos ingressos acima de US$ 250. A projeção é que Swift alcance a marca de US$ 1 bilhão no próximo ano, com shows na América Latina, Ásia e Europa, anunciados em junho.

No Brasil, a cantora fará seis shows, sendo três no Rio de Janeiro e três em São Paulo, entre os dias 17 e 26 de novembro. Todos os eventos estão esgotados, e Taylor vendeu mais de 300 mil ingressos no país, com preços variando de R$ 190 a R$ 980. Também foram vendidos pacotes VIP, que chegaram a custar R$ 2.250,00.

A venda de ingressos no Brasil foi marcada pelo rápido esgotamento (com filas online que chegaram a ter mais de 2 milhões de pessoas) e por conflitos entre cambistas e fãs acampados em bilheterias físicas para garantir as entradas para os shows.

Em um dos dias de venda, a Polícia Civil realizou uma operação para retirar cambistas da fila no Allianz Parque, em São Paulo. Cerca de 30 suspeitos foram detidos e encaminhados à Primeira Delegacia do Consumidor para prestar depoimento, sendo aplaudidos pelos fãs na fila.