Thelma Assis, do BBB 20, tem pedido de liminar contra Eduardo Bolsonaro negado pela Justiça
Tribunal de Justiça de São Paulo concluiu que "externar essa opinião contrária ao pensamento da autora não é, por si só, passível de controle pelo Poder Judiciário"
A campeã do Big Brother Brasil 20, Thelma Assis, teve um pedido de liminar contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) negado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
A médica pedia que o filho de Jair Bolsonaro apagasse de suas redes sociais publicações em que ele a critica por ter viajado no último Ano-Novo, a uma ilha que ela alugou com exclusividade junto às também ex-BBBs Manu Gavassi e Rafa Kalimann e à atriz Bruna Marquezine.
https://www.emaisgoias.com.br/bruna-marquezine-rafa-kalimann-manu-gavassi-e-thelma-vao-passar-reveillon-em-ilha/
Na postagem, Eduardo Bolsonaro destacava que Thelma havia recebido R$ 180 mil para estrelar uma campanha da Prefeitura de São Paulo pedindo que as pessoas ficassem em casa por causa da pandemia de Covid-19. Ele ainda a chamava de hipócrita.
A Justiça, no entanto, negou o pedido da campeã do reality da Globo, por não considerá-la ofensiva nem caluniosa.
“Os fatos trazidos como ofensivos não são falsos, conforme relatos da própria autora que confirmou que está em uma ilha em companhia de outros oito amigos. O valor recebido pela propaganda institucional também não foi especificamente infirmado pela requerente”, afirmou ela na decisão.
“Ao meu ver, o fato de o réu externar essa opinião contrária ao pensamento da autora não é, por si só, passível de controle pelo Poder Judiciário, na medida em que não se pode afastar o direito de manifestação da opinião, ainda que contrária à da requerente.”
Eduardo Bolsonaro voltou às redes sociais para comemorar a decisão e mencionou novamente o episódio que foi alvo de pedido de liminar, dizendo mais uma vez que a atitude de Thelma foi hipócrita.
Thelma Assis, por sua vez, não comentou o caso. A ex-BBB é médica e está em Manaus, trabalhando na linha de frente do combate à Covid-19 na capital amazonense.