Adson Batista afirma que tem jogador que “não tem o espírito que o clube precisa” e diz que vai tirar lições da temporada

O Atlético Goianiense foi derrotado pela quinta vez consecutiva e chegou ao sétimo jogo sem vencer na Série A do Campeonato Brasileiro. O rubro-negro foi superado pelo Corinthians na noite desta última quarta-feira (28), na Neo Química Arena, por 2 a 1, e permaneceu na penúltima posição, com apenas 22 pontos conquistados, agora nove atrás do Ceará, primeiro clube fora da zona do rebaixamento.

Questionado sobre a ausência da lista de relacionados de alguns atletas, como Hayner, Peglow e Ricardinho, Adson Batista não quis confirmar, mas dificilmente eles voltarão a vestir a camisa do Atlético Goianiense, principalmente os dois primeiros. O presidente do Dragão também afirmou que vai tirar lições desta temporada.

“São situações que você tem questões jurídicas, relacionamentos com clube e você precisa saber gerir tudo isso. Nós já sabemos neste momento com quem contar, quem vai honrar a camisa do Atlético Goianiense. Fica nítido que as vezes tem jogadores, que até foi relacionado, mas que não consegue mais jogar em alto nível, pois já não tem o espírito que o clube precisa e nós temos que ter essa percepção. Em um momento crucial, faltando cinco minutos, coloca um jogador e ele entra frio, sendo que já não está em um bom momento. Tenho que entender e aprender com essas situações”, destacou Adson Batista.

Nove pontos atrás do primeiro clube fora do Z4 e com mais 10 rodadas em disputa, o Atlético Goianiense está em situação cada vez mais complicada na Série A. Com mais um duelo fora de casa, onde visita o Avaí neste sábado (1º), o rubro-negro tem a confiança de que pode ficar pouco tempo na segunda divisão e já em 2023 conseguir o acesso.

“O Atlético Goianiense, se cair de divisão, será de pé. Nós vamos lutar e voltar para a Série A. O torcedor que está machucado, que ama o clube, não precisa achar que o mundo vai acabar, pois o Atlético Goianiense vai voltar para a primeira divisão, pois tem consistência, equilíbrio financeiro, não é que temos dinheiro para distribuir, mas condição de dentro de uma margem de economia que fizemos. O problema maior foram algumas questões, alguns atletas que não entenderam o momento, as copas desgastaram e temos que nos readaptar agora com a janela de transferência, foram várias situações”, completou Adson Batista.