Adson Batista celebra vitória, lamenta ausência de treinos e fala sobre atuação de zagueiro

O jejum de vitória que durava cinco partidas foi encerrado no Atlético Goianiense. O rubro-negro voltou a vencer e bateu o Defensa Y Justicia, por 3 a 2, na noite desta última quarta-feira (5), no estádio Antônio Accioly. Os gols foram marcados por Marlon Freitas, Shaylon e Gabriel Baralhas, enquanto Fontana e Albertengo descontaram para os argentinos. Com o resultado, o Dragão permanece na primeira colocação do grupo F, na Copa Sul-Americana.

Após o apito final, foi a vez de Adson Batista, presidente do Atlético Goianiense, falar sobre o duelo. O dirigente máximo do rubro-negro se mostrou contente com o resultado, que foi a terceira vitória em quatro jogos na competição, mas voltou a lamentar a ausência de treinos, devido a quantidade de jogos disputados.

“Nós estávamos precisando de ganhar jogos. Primeiro que o Atlético Goianiense tem merecido e perdido as oportunidades nos últimos minutos e isso ia tirando a confiança na reta final das partidas. Outra situação é que o elenco a muito tempo que não treina, fica só fazendo regenerativo. Jogador precisa de fortalecimento e estímulos físicos. Nós estamos em três competições, jogando a cada três dias. Temos que entender também a intensidade do jogo (contra Defensa), o time correu muito. Até acho que a leitura do jogo poderia ter sido um pouco melhor, o Marlon Freitas está muito sacrificado, corre demais, todos se dedicaram muito. Precisamos oxigenar isso para evitar lesões”, destacou Adson Batista.

O presidente também foi questionado sobre a atuação do zagueiro Wanderson. Contestado pela torcida em algumas oportunidades, o defensor foi antecipado pelo atacante no segundo gol do Defensa Y Justicia, porém, o dirigente entendeu que não foi sua culpa no lance e preferiu dar méritos ao centroavante do time argentino. Porém, relembrou outros lances de outras partidas.

“O Wanderson tem uma liderança muito grande, é um ‘zagueiro-zagueiro’, rebatedor e de bom jogo aéreo, mas tem tido alguns problemas que os gols tem acontecido. Contra o Defensa não foi culpa dele, a bola veio baixa e o cara raspou e ela entrou no ângulo, é fatalidade. Contra o Cuiabá ele perdeu o contato do jogador, mas são questões que vai mais pelo mérito do centroavante. É um atleta importante dentro do grupo, caráter fantástico e daqui a pouco a competitividade e os jogos vão dizer as coisas. Se ele não tiver a regularidade que esperamos, o treinador vai ter que mexer, não pode ficar pensando, pois temos que buscar sempre a excelência”, completou Adson Batista.