Atlético Goianiense

Adson Batista critica “arbitragem confusa”, defende pênalti e expulsão, mas pede “Fifa” de verdade para decisão

Presidente do rubro-negro afirma que pênalti em Jorginho foi correto, mas diz que Eduardo Tomaz não tem prepara para final

Adson Batista, presidente do Atlético Goianiense, quer um árbitro "Fifa de verdade" para segundo jogo. Foto: Heber Gomes - Mais Goiás

O Atlético Goianiense saiu em vantagem na primeira partida da final do Campeonato Goiano. O rubro-negro bateu o Goiás na tarde deste último sábado (26), por 1 a 0, e pode até empatar na próxima semana, no estádio da Serrinha, que mesmo assim conquistará a taça estadual. Em caso de um triunfo Esmeraldino por um gol de diferença, o título será definido nos pênaltis.

Como ocorre tradicionalmente, o presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista, concedeu entrevista para falar sobre a partida. O dirigente concordou com o pênalti de Yan Souto em Jorginho, marcado na hora por Eduardo Tomaz, e também com a expulsão de Reynaldo, zagueiro do Goiás, que o árbitro precisou da checagem do VAR para mudar sua decisão inicial, que havia sido de um amarelo.

“Foi uma arbitragem confusa, eu sei que ele é gente boa, mas é ‘feeling’. Que jogo confuso, travado, depois deu 10 minutos, mas não adianta, aí entra um clima de intranquilidade na partida. O pênalti do Jorginho, eu vi o lance, o zagueiro acerta o pé dele e foi pênalti claro. Foi jogo parelho, é claro que com a expulsão, que de acordo com meu analista de arbitragem foi justa, a gente poderia ter tirado uma vantagem maior. Nossa mudança foi conservadora, temos que respeitar o Goiás que tentou amarrar para levar a decisão para a casa deles, mas poderíamos ter ousado”, destacou Adson Batista.

Enquanto o Goiás reclamou do pênalti e da expulsão, o Atlético Goianiense não ficou contente com o cartão aplicado por Eduardo Tomaz em Jorginho. O meio-campista era um dos quatro jogadores pendurados do rubro-negro e o único que foi punido, após uma confusão com o zagueiro Caetano, do Esmeraldino.

“O Jorginho fora é ruim para o espetáculo, é uma situação que eu avaliei internamente e ele não merecia (o cartão amarelo), ele (Eduardo Tomaz) deveria ter administrado. O juiz não avalia bem as questões, é um cara de grande caráter, mas não tem preparo para fazer uma decisão. O jogo precisa ser jogado, até para valorizar o campeonato, que foi muito melhor esse ano, a nossa Federação teve problemas, mas o André (Pitta) tem peso para chegar na CBF e arrumar um (árbitro) Fifa de verdade”, completou Adson Batista.