Atlético Goianiense

Adson Batista deixa escolha para treinador, mas revela cobrança e diz que não pode ter “medo de tomar decisão”

Rubro-negro voltou a sofrer gol originado em bola parada, que custou a vitória diante do Cuiabá

O Atlético Goianiense ficou perto de abrir uma importante vantagem na Copa do Brasil. Enfrentando o Cuiabá no duelo de ida, na noite desta última quinta-feira (21), no estádio Antônio Accioly, o rubro-negro saiu na frente do placar, mas viu os visitantes buscarem um empate em um lance de bola parada. Com isso, uma nova igualdade no confronto de volta, na Arena Pantanal, leva a decisão da vaga para os pênaltis.

Assim como aconteceu diante do Vila Nova, Goiás, Flamengo e RB Bragantino, o Atlético Goianiense voltou a sofrer gol originado em bola parada. Diante do Cuiabá o lance surgiu em um escanteio, que Luan Polli não alcançou a bola, que sobrou para Elton marcar. Após o duelo, Adson Batista comentou sobre o lance e sobre uma possível mudança no goleiro titular.

“Ele (Luan Polli) falhou, não vou mentir, todo mundo viu. Foi um bom jogo contra uma equipe de Série A, temos que reconhecer isso. Nós tivemos boas chances e eles possuem muita qualidade. O Atlético Goianiense está vivo, é só fazer as coisas direito, não ter medo de tomar as decisões. No futebol não se pode agir com o coração, você tem que tomar as decisões, e quando o campo pede você não pode pagar o preço por isso. Perdemos uma grande oportunidade, estamos vivo, vai ser duro lá […] gostei da entrega da equipe e do espírito, temos uns dois ou três jogadores que não estão no nível que estavam, isso acontece”, destacou Adson Batista.

O elenco do Atlético Goianiense se reapresenta na tarde desta sexta-feira (22) e já volta aos gramados no domingo (24). O dirigente máximo do rubro-negro revelou que o assunto envolvendo o camisa 1 já foi tópico de conversa entre ele e Umberto Louzer, mas deixou a decisão inteiramente na mão do treinador.

“Eu cobro dele (Umberto Louzer) todo dia, pois eu sei enxergar o que precisa ser feito, porém não sou treinador, quem escala é ele. Tem que ter coragem, tomar as decisões certas. Eu espero que daqui pra frente a gente saiba usar os melhores jogadores no momento certo”, completou Adson Batista, presidente do Atlético Goianiense.