Atlético Goianiense

Adson Batista diz que não é “aceitável” perder para o Criciúma e chama atacante de “caneleiro”

Apesar da crítica ao uruguaio Emiliano Rodriguez, presidente diz que equipe sentiu falta do atacante após sua saída

Adson Batista lamentou a derrota para um adversário que também mira a permanência na Série A. Foto: Ingryd Oliveira - ACG

O Atlético Goianiense perdeu pela quarta vez como mandante nesta edição da Série A do Campeonato Brasileiro. O rubro-negro recebeu o Criciúma na noite desta última quarta-feira (19), no estádio Antônio Accioly, e foi superado por 2 a 1, com direito a gol no último lance a favor dos catarinenses após a expulsão do goleiro Ronaldo. Os catarinenses ultrapassaram os goianos na tabela de classificação.

“Não é aceitável perder para uma equipe que está disputando o mesmo campeonato que você. Nós jogamos a nossa vitória contra o Fluminense no lixo. Era um jogo imprescindível, mas eu tenho que reconhecer que o Criciúma é um time organizado, foi melhor o tempo todo. Nós não entendemos o jogo e não conseguimos entender o que estava acontecendo. Não adianta ficar contando historinha. Foi um dos piores jogos do Atlético”, disse Adson Batista, presidente do Atlético Goianiense, após o jogo.

O presidente do rubro-negro tratou de criticar a saída do centroavante Emiliano Rodriguez, que vinha sendo cobrado pela torcida durante o jogo. O uruguaio deixou o campo no intervalo e Jair Ventura optou por utilizar Luiz Fernando na função de camisa 9, o que não gerou resultados.

“Quando você perde a referência: acabou. Tenho que falar, ele (Emiliano) é caneleiro, mas ele pressiona lá na frente, o Luiz Fernando não é centroavante, é acima da média, mas joga pelo lado. Desorganizados, o time ficou completamente espaçado, eu estava pedindo a Deus para o jogo acabar. Vai por a culpa na zaga? Não. O Pedro Henrique foi o melhor em campo, com o Romão e o Ronaldo. Nós não conseguimos encaixar na estratégia do Criciúma”, completou Adson Batista.