Adson Batista não confirma permanência e reunião deve definir futuro de Marcelo Cabo

O calendário do futebol brasileiro está apenas começando, mas a troca de treinadores é algo comum e enraizado. Apenas no futebol goiano, dois clubes já trocaram seu comando. O Morrinhos viu Giovanni Rosa pedir demissão e o Grêmio Anápolis optou por rescindir com William de Mattia. Agora é a vez do Atlético Goianiense decidir se irá ou não manter Marcelo Cabo para a sequência do ano.

O treinador conseguiu uma invencibilidade de 14 jogos, unindo as duas últimas passagens dele pelo clube. Essa boa sequência foi interrompida na derrota para o Goiatuba, no estádio Antônio Accioly, dias depois uma nova derrota, desta vez para o Vila Nova, no clássico realizado neste último sábado (5), no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga. Os resultados colocaram Marcelo Cabo “na corda bamba”.

“Essas questões a gente precisa pensar com calma. Tem algumas coisas que me desagradam, outras que não, vamos ter calma. O Marcelo Cabo sabe que quando ele sair do Atlético Goianiense, um dia ele volta, pois é uma pessoa que nós gostamos, mas que tem as próprias características e que o perfil precisa ser analisado no momento. É um cara que eu gosto como pessoa. Não gosto de auxiliar sendo parente, mas respeito. São pessoas maravilhosas. Não posso criar instabilidade”, disse Adson Batista após a derrota para o Vila Nova.

O Atlético Goianiense se reapresentou na manhã deste último domingo (6), com a presença do treinador Marcelo Cabo, mas não do presidente Adson Batista. Uma reunião está prevista para definir o futuro do comandante, se vai ou não seguir à frente do clube para a sequência da temporada, que ainda vai ter a Copa do Brasil, Série A e Sul-Americana no calendário.

O rubro-negro volta aos gramados nesta quarta-feira (9), pela quinta rodada do Campeonato Goiano. O Atlético Goianiense vai encarar a Aparecidense, que assumiu a liderança do grupo B neste último final de semana, no estádio Antônio Accioly, às 19h30 (horário de Brasília).