Adson Batista revela conversa com Ronaldo e aposta em “futebol goiano forte”
Presidente do Atlético Goianiense teve uma conversa com o goleiro que selou a classificação ao defender uma cobrança do Olimpia
O Atlético Goianiense fez história na noite desta última quinta-feira (7). Pela primeira vez em sua história, o rubro-negro buscou uma vaga entre os oito melhores da Copa Sul-Americana e para isso precisou eliminar o tricampeão da América, Olímpia. Após perder por 2 a 0 na ida, o Dragão desfez a vantagem paraguaia em sete minutos e levou a melhor nas penalidades.
Herói atleticano nas penalidades, o goleiro Ronaldo defendeu uma cobrança do Olimpia e foi o suficiente, já que o Atlético Goianiense converteu todas as cinco oportunidades que teve. O arqueiro, que é o camisa 22 na competição, teve uma conversa com Adson Batista que apontou todo o potencial do atleta.
“Eu chamei o Ronaldo de lado e falei que dependia dele e que estaria na mão dele. Ele está jogando em um clube sério, que te respeita e que enxerga em você um dos melhores goleiros do Brasil, mas que você tem que jogar um tempo aqui para maturar e ter condições de buscar coisas maiores. Ele me agradeceu e disse estar feliz aqui. O Ronaldo fez a diferença. No primeiro tempo se tivéssemos feito 5 a 0 seria normal , o Olimpia sentiu a dor, já que o Atlético Goianiense jogou demais”, destacou Adson Batista
No Atlético Goianiense desde 2005, Adson Batista fez questão de ressaltar todo o trabalho que tem feito pelo clube. Além disso, o dirigente evita entrar em discussões com os rivais e aposta em um futebol goiano forte, para estabelecer as marcas dos três clubes da capital dentro do cenário nacional.
“Eu sempre escuto que a gente está fazendo história, e não deixa de ser, mas tem muito trabalho, disposição, gosto muito do que faço. No Atlético Goianiense eu busquei meu espaço e as pessoas me respeitam. Em todo lugar tem pessoa que não presta, que trabalha contra, fomenta discórdia e nós temos atropelados isso. Eu não fico torcendo contra o Goiás ou Vila Nova, não sou assim. Eu quero um futebol goiano forte, só assim a gente vai ser maior. Anos atrás o Goiás estava muito na frente, nós buscamos também ser referência, sem ficar comparando”, disse Adson Batista.