Atlético Goianiense

Após classificação, Adson Batista fala sobre questão física do elenco e pede o apoio do torcedor

Atlético Goianiense eliminou o Cuiabá e está nas oitavas de final da Copa do Brasil, mas presidente quer aumentar o público como mandante

Adson Batista, presidente do Atlético Goianiense. Foto: Heber Gomes - Mais Goiás

O Atlético Goianiense precisou das penalidades, mas conseguiu avançar para as oitavas de final da Copa do Brasil. O rubro-negro superou o Cuiabá, após um novo empate entre os dois clubes, por 5 a 3, e viu o goleiro Ronaldo brilhar ao defender a cobrança de Pepê, enquanto os cinco cobradores converteram e caribaram a classificação do Dragão.

Com uma forte maratona de jogos, o Atlético Goianiense está em três competições diferentes e está vendo a parte física ‘cobrar’. Com poucos treinos de força, já que não há tempo, o rubro-negro volta aos gramados já neste sábado (14), às 19h (horário de Brasília), contra o Atlético-MG, na Arena Independência, em Belo Horizonte-MG.

“Nós estamos em um momento muito delicado e preocupante. Tem jogador que não está conseguindo jogar mais do que 60 minutos, está arrastando em campo. Eu vi um Cuiabá inferior tecnicamente, mas que não conseguiu, pois está na mesma situação do Atlético Goianiense. Não treina, não tem estímulos e trabalho físico, apenas regenerativo. É o preço que paga times que não possuem condição de montar duas ou três equipes. Me preocupa para sábado, o time está muito desgastado. Nós poderíamos ter definido o jogo sem ter ido para as penalidades, o problema é a ‘bateria’. Nosso planejamento era ficar entre os 16 na Copa do Brasil e passar na primeira fase da Sul-Americana, mas acima de tudo nós queremos ficar na Série A”, destacou Adson Batista.

Além da questão física, o presidente do Atlético Goianiense aproveitou para abordar outro assunto durante sua entrevista. Sem encher o estádio no clássico do último fim de semana contra o Goiás, o dirigente já pensa em novas maneiras de atender as demandas de sua torcida. O próximo duelo como mandante será na próxima terça-feira (17), às 21h30, contra o Antofagasta-CHI, pela Sul-Americana.

“Eu preciso do torcedor, é uma vergonha ter um clássico com o Goiás e ter 4 mil pessoas. Vamos mudar algumas coisas. Preciso trabalhar com as características dos torcedores, até peço a compreensão de quem comprou o passaporte. Se o ingresso não for praticamente de graça, ele não vai ao jogo. Estou conversando com o Jovair Arantes (presidente do Conselho) para construir algo e favorecer o nosso torcedor. Tentamos o passaporte e teve mil adesões, houve outras situações e só recebemos críticas”, completou Adson Batista.