Após empate sem gols, Higo Magalhães fala sobre “expectativa” de vitória
No segundo jogo da Série B, Vila Nova chega ao segundo empate, mas desta vez como mandante
A expectativa da primeira vitória da Série B do Vila Nova, não aconteceu na noite desta última terça-feira (12). O Tigre recebeu o Novorizontino, mas não passou de um empate sem gols mesmo jogando no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga. Com o resultado, o time goiano chegou a segunda igualdade dentro da competição e ainda não sabe o que é vencer no Brasileirão.
Após o empate, fora de casa, contra o Vasco, aumentou a expectativa de uma vitória no primeiro jogo como mandante. Após o duelo, o treinador Higo Magalhães falou sobre essa “pressão” que pairou o Vila Nova nos últimos dias e que o elenco não conseguiu corresponder, apesar das chances criadas e de um pênalti que apesar de marcado inicialmente, foi retirado após consulta do árbitro no VAR.
“Na verdade, acabou se criando uma expectativa muito grande e forte para que a gente conseguisse a vitória. É natural a resposta do torcedor quando não conseguimos, principalmente, o gol. Criamos possibilidades, mas não fomos felizes na finalização. A Série B vai ser muito difícil, pegamos um time que, por mais que seja uma estreia, valorizaram o empate. Acredito que nós estivemos perto da vitória, fizemos um jogo até sólido, não corremos risco. Mas, infelizmente tem dia ou noite que as coisas não acontecem”, disse Higo Magalhães.
Com a pressão pelo resultado, a torcida se virou contra alguns jogadores do elenco, entre eles o atacante Jean Silva, que acabou sendo vaiado. O jogador conseguiu uma boa finalização, acertando o travessão, mas não foi o suficiente para evitar que o público presente aprovasse sua atuação.
“Tem momentos que é natural o atleta oscilar. Esse é meu desafio, para tentar desafiar que há energia, que tem como dar a volta por cima. O Jean (Silva) é um jogador que abraçamos porque no momento de sofrimento temos que estar juntos. É um cara querido por todos e não faltou vontade. Acontece de eu errar no plano de jogo, substituições. Somos assim, sujeitos a falhas e o nosso desafio é tentar mobilizar para que ele acredite”, completou Higo Magalhães.