Atlético Goianiense

Após fim de invencibilidade, Marcelo Cabo lamenta desatenção e falta de “definição em gol”

A invencibilidade de Marcelo Cabo no Atlético Goianiense chegou ao fim. Juntando as duas últimas…

A invencibilidade de Marcelo Cabo no Atlético Goianiense chegou ao fim. Juntando as duas últimas passagens, o treinador já estava há 14 jogos sem perder no comando do rubro-negro, mas viu essa estatistica ir embora quando foi superado pelo Goiatuba, por 2 a 1, na noite desta última quarta-feira (2), no estádio Antônio Accioly.

Com dois gols marcados na partida com apenas sete minutos de jogo, um para cada lado, o Atlético Goianiense criou oportunidades e chegou a virar o placar. O rubro-negro viu o atacante Dellatorre aproveitar uma sobra na pequena área e mandar para o fundo da rede, mas o gol foi anulado por um suposto impedimento, o que gerou críticas de membros da diretoria e dúvidas na comissão técnica.

“Faltou definir em gol todo o volume de jogo que tivemos, tudo o que construímos. Tomamos um gol em uma situação que foi falada e treinada, que era no apoio do lateral-direito e a entrada do oposto nas costas da marcação. Previmos o gol, mas sofremos. Respondemos rapidamente e ainda tenho dúvidas se houve impedimento ou não no segundo gol (Dellatorre). O assistente dá dois passos em direção ao meio, para e anula o gol. Tivemos o controle da partida, o Renan fez apenas uma defesa. No final, em um lance que poderíamos ter interrompido, tivemos a desatenção na bola parada”, analisou Marcelo Cabo.

Mesmo com a derrota, o Atlético Goianiense segue como líder do grupo A, com seis pontos, mas com a Aparecidense “na cola” com cinco. Apesar do primeiro revés na temporada, o treinador do rubro-negro lamentou novamente a falta de finalização em direção ao gol, o que poderia ter gerado um placar diferente diante do Goiatuba.

“Precisamos ter convicção no que estamos fazendo e eu tenho. Isso não vai mudar independente do resultado. Cada um avalia de uma maneira e precisa ser respeitado, mas eu entendo os jogadores que eu tenho, a gente precisava ser mais contundente, ainda mais para fazer o placar dentro de casa. Não podemos ter a quantidade de chances e ficar jogando ‘por uma bola’. Foram oito mudanças no total. Uma derrota nesse momento, nos traga uma observação dentro do grupo, de como eles vão reagir”, completou Marcelo Cabo.