Após nova derrota, Adson Batista afirma que elenco tem “emocional fraco” e admite já pensar em 2025

O Atlético Goianiense sofreu a 11ª derrota na Série A do Campeonato Brasileiro na noite deste último domingo (21). O rubro-negro visitou o Fortaleza, na Arena Castelão, e perdeu por 3 a 1, e com o resultado, somado a uma vitória do Fluminense, resultou na perca de mais uma posição e o Dragão agora ocupa a lanterna da competição.

Após a derrota, o presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista, voltou a tecer críticas ao elenco que possui a menor pontuação da competição. O dirigente máximo do rubro-negro inclusive já afirmou que poderá fazer mudanças pensando na próxima temporada, já que ele mesmo admite que é ‘muito difícil pensar em permanência (na Série A)’.

“O momento é muito difícil e eu não posso mentir para o nosso torcedor. O time é muito fraco emocionalmente e qualquer dificuldade que se tem no jogo já desorganiza. As mexidas não contribuíram em nada. Quando o jogador do Fortaleza (Kuscevic) foi expulso, o nosso time se perdeu e era hora de crescer e ganhar. Falta jogador de personalidade. Eu não vou deixar o clube definhar e vou buscar alternativas, já até pensando no ano que vem. Vamos tirar jogadores que não contribuem em nada e buscar uma dignidade, mas hoje é muito difícil pensar em permanência. O primeiro turno foi muito ruim”, disse Adson Batista após a derrota para o Fortaleza.

O presidente do clube afirmou que irá fazer mudanças no elenco, abrindo a possibilidade de muitas dispensas nos próximos dias. Sem citar nomes, Adson Batista afirma que tem atleta que não está ‘acrescentando em nada’ e voltou a citar a parte emocional dos jogadores.

“Eu não posso deixar o Atlético definhar e ser humilhado todos os dias. Eu vou buscar alternativas. O que posso garantir é que tem muitos jogadores abaixo, que não possuem competitividade que a Série A pede, mas que mostraram qualidade em outros clubes. É um time de emocional muito baixo. O gol que a gente tomou é uma piada e então todo mundo se entrega e abaixa a cabeça. Entra alguns atletas e não somam nada. É um perfil muito preocupante”, completou Adson Batista.