Apresentado, Jorginho explica desejo de voltar ao Atlético Goianiense: “É um clube sério”

O Atlético Goianiense ficou por tempo sem um treinador. Após optar pela demissão de Umberto Louzer, no início da madrugada do último domingo (15), o rubro-negro decidiu ir atrás de um velho conhecido: Jorginho. O comandante que esteve no Dragão na última temporada, justamente no início da Copa Sul-Americana, retorna para sua segunda passagem e foi apresentado oficialmente na tarde desta quarta-feira (18), no CT do Dragão.

O primeiro questionamento desde seu retorno foi sobre sua relação com Adson Batista. No ano passado, Jorginho pediu demissão após não concordar com as entrevistas que o presidente concede tradicionalmente após todas as partidas do Atlético Goianiense. Os dois haviam conversado quando o rubro-negro enfrentou o Cuiabá, comandado por ele, e um novo encontro aconteceu no Rio de Janeiro na última segunda-feira (16).

“Eu saí daqui com dificuldades. Eu lembro que sentei com o Fernando Miguel, ele pediu para não sair, eu expliquei toda a situação que vocês já sabem, mas eu não queria sair daqui. Eu sei que é um clube sério. A gente percebe que a coisa é feita com muito profissionalismo e amor, eu sou um cara romântico. O Adson Batista luta muito para não trocar o comando técnico, eu preciso disso e os clubes brasileiros precisam disso de um comando que dê tempo para o trabalho e as condições. A conversa que tivemos no Cuiabá, ali eu tive certeza que eu voltaria. Ele (Adson) não guarda rancor, se não, nem estaríamos aqui e eu sou assim também. Eu acredito muito nesse elenco e tenho certeza que pode dar uma resposta e ter um ano de muito sucesso”, destacou Jorginho.

Tendo trabalhado com apenas seis jogadores do atual elenco do Atlético Goianiense, Jorginho já estava estudando a respeito do rubro-negro. Com sua estreia programada para o próximo sábado (21), às 16h30 (horário de Brasília), contra o Coritiba pela Série A do Campeonato Brasileiro, o treinador quer conquistar a primeira vitória do rubro-negro na competição nacional e vai contar com o apoio da torcida no estádio Antônio Accioly.

“Eu trabalhei aqui com poucas pessoas, apesar de ter sido no ano passado: Luan Polli ainda como jovem no Figueirense, Edson, Marlon, Baralhas, Michel e Dudu. Analisei bastante o elenco e vi que, para cada posição, temos no mínimo dois atletas; São jogadores de qualidade, com características diferentes, como por exemplo o Dudu e o Hayner, que são da posição que eu conheço bem. É uma questão de tempo para sairmos da zona de rebaixamento. Em três ou quatro rodadas, espero que a gente alcance esse objetivo para ter um pouco mais de tranquilidade, pois é incômodo ficar dentro da zona do rebaixamento”, completou Jorginho.