Pontos Corridos

Associação de clubes pretende mudar formato da Série C e quer discutir alteração com a CBF

Assim como são realizados a Série A e Série B, Associação de clubes pretende implementar os pontos corridos na terceira divisão

Camaleão vai disputar a Série C em 2022 e pode ter um novo formato, caso permaneça para 2023. Foto: Thais Magalhães - CBF

A terceira divisão do Campeonato Brasileiro pode sofrer grandes mudanças a partir de 2023. A Associação Nacional de Clubes de Futebol (ANCF) quer implementar o sistema de pontos corridos, assim como acontece na Série A e Série B e quer discutir a possibilidade com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na próxima temporada, a Aparecidense será a única representante do estado de Goiás no torneio.

Atual campeã da Série D, a Aparecidense vai disputar pela primeira vez em sua história a Série C. O Camaleão também vai disputar o Campeonato Goiano a partir de janeiro, e espera por uma definição da CBF em relação aos grupos da terceira divisão, já que a edição de 2022 ainda será realizada no modelo adotado nos últimos anos, e que na edição de 2020 viu o Vila Nova ser campeão.

A ideia da alteração do formato de disputa será levada à CBF na próxima semana através do presidente da ANCF, Francisco Battistotti, conforme o mesmo disse em entrevista à CBN Diário nos últimos dias. Atualmente, a Série C é realizada em duas fases. Na primeira, são 20 times divididos em dois grupos regionalizados. Eles se enfrentam em jogos de ida e volta. Os quatro melhores de cada chave avançam para o quadrangular final, até a definição dos quatro clubes que sobem à Série B, enquanto que os dois piores de cada grupo da primeira fase são rebaixados à Série D.

“Na primeira semana de janeiro temos uma reunião na CBF com os líderes da Série C para acertar e tentar convencê-los a mudar a fórmula do campeonato. Tem uma disparidade muito grande. Se fizermos pontos corridos, um jogando contra o outro, é mais justo. É como uma Série B. Não sei o que a CBF pensa ainda. É mais caro, mas você também tem que buscar recursos. Quando faz pontos corridos, o produto melhora também”, disse Francisco Battistotti para à CBN Diário.