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O Autódromo de Goiânia – unidade da Agetop – será palco da largada da 23ª edição do Rally dos Sertões, considerado o maior do mundo. O momento mais esperado acontece no domingo, 2 de agosto, às 9 horas com a largada dos 183 participantes na disputa da principal prova off-road do país.
De lá os veículos saem em direção a Rio Verde, Itumbiara e São Simão, no interior de Goiás, e atravessam para Mato Grosso do Sul. O campeonato se encerra em Foz do Iguaçu, Paraná, no dia 8 de agosto, após percorrer 2.875,79 quilômetros de rodovias, estradas e trilhas.
As atividades começaram nesta quarta-feira, dia 27, com a abertura da área de box para preparação da estrutura necessária à realização da corrida, que no final de semana, dias 1 e 2 de agosto será acompanhada pelo público.
Junto com o Rally acontece este ano a inédita competição em solo goiano da Porsche GT3 Cup Challenge com quatro provas da marca, válidas pelo CT3 Cup e duas da GT3 Challenge. As competições serão realizadas nos 1.600 metros da pista do Autódromo.
Assim como a disputa da Porsche, o prólogo – competição que define a posição de largada – e as ações técnicas e administrativas do Rally serão realizadas no Autódromo. O início dos trabalhos ocorrerá no sábado, dia 1º de agosto, a partir das 11h30, e o fechamento será às 17h15, quando ocorre a largada promocional do Rally, que é a apresentação dos pilotos.
Motos
motorallyMais uma novidade para a edição 2015: a categoria para motos de até 230 cilindradas. O objetivo da categoria é ser uma nova porta de entrada para a competição, além de permitir que mais pilotos tenham oportunidade de participar do Rally dos Sertões. A disputa das Motos conta agora com cinco classes: Super Production (preparação livre); Production Aberta (motocicletas até 690cc); Marathon (motocicletas até 450cc e pilotos estreantes), Over 45 (livre para pilotos nascidos até 1969) e até 230cc.
Confira os detalhes do Rally do Sertões/ 2015
O Autódromo Internacional de Goiânia será a base do evento nos dias que antecedem a largada. Esta será a 13ª vez que a competição tem início na capital goiana. As atividades começaram a partir de 29 de julho, quarta-feira, com a abertura da área de box. No sábado, dia 1º, será realizado o Prólogo, disputa que define a ordem de largada da prova, em 1.600 metros da pista do próprio circuito.
1ª etapa – 02/08 – Goiânia (GO) – Rio Verde (GO)
Deslocamento inicial: 50,84 km
Trecho cronometrado: 205,74 km
Deslocamento final: 104,56 km
Total do dia: 361,14 km
A especial começa em estradas de fazendas com muitas lombas e mata-burros. O trecho é bem sinuoso numa região montanhosa com travessias de pequenos riachos. O piso predominante é o cascalho e a piçarra. Será uma prova de média velocidade com poucas retas longas.
2ª etapa – 03/08 – Rio Verde (GO) – Itumbiara (GO)
Deslocamento inicial: 28,22 km
Trecho cronometrado: 156,73 km
Deslocamento final: 150,02 km
Total: 334,97 km
A prova entra em uma zona agrícola, cruzando fazendas e plantações de milho. O percurso conta com muitas lombas e lombadas em um trecho bem travado e sinuoso. Após a subida de uma pequena serra, a prova fica bem rápida com longas retas e curvas de alta. Na parte final, os competidores voltam para estradas menores com lombadas grandes. Nos últimos três quilômetros, haverá descida de uma serra muito estreita e sinuosa. O piso predominante continua sendo de cascalho, piçarra e poucas pedras.
3ª etapa – 04/08 – Itumbiara (GO) – São Simão (GO)
Deslocamento inicial: 143 km
Trecho cronometrado: 295,05 km
Deslocamento final: 65,32 km
Total do dia: 503,37 km
Esta etapa começa subindo uma serra muito estreita e sinuosa, seguindo por estradas com lombas e lombadas de todos os tamanhos. A prova fica travada e sinuosa com pequenos trechos de Trial e volta para uma área agrícola onde a velocidade aumenta relativamente. Serão contornadas grandes lavouras de cana-de-açúcar com um piso misto de piçarra e areia. A especial segue em estradas menores de cascalho até o final.
4ª etapa – 05/08 – São Simão (GO) – Três Lagoas (MS)
Deslocamento inicial: 147,13 km
Trecho cronometrado: 240,06 km
Deslocamento final: 39,59 km
Total do dia: 426,78 km
O Rally dos Sertões deixa o estado de Goiás e entra no Mato Grosso do Sul, que pela primeira vez faz parte do roteiro. A etapa começa em estradas de piçarra e cascalho em uma região com muitos mata-burros, lombas e lombadas. A prova atravessa uma região canavieira e segue por estradas de fazenda com pequenos trechos de trial. Os competidores entram em uma região de reflorestamento com um piso arenoso e assim segue até o final da especial. Nesta etapa, haverá todos os tipos de piso: cascalho, piçarra e areia.
5ª etapa – 06/08 – Maratona – Três Lagoas (MS) – Euclides da Cunha Paulista (SP)
Deslocamento inicial: 142,06 km
Trecho cronometrado: 291,16 km
Deslocamento final: 154,04 km
Total do dia: 587,26 km
Logo no início dessa especial, muitas lombas e lombadas seguindo por estradas estreitas com longas retas. O piso predominante continua sendo de piçarra com pequenos trechos de areia. Nos últimos 40 quilômetros, a prova fica sinuosa e rápida e segue em um piso arenoso até o final da especial.
6ª etapa – 07/08 – Euclides da Cunha Paulista (SP) – Umuarama (PR)
Deslocamento inicial: 26,96 km
Trecho cronometrado: 199,32 km
Deslocamento final: 89,84 km
Total do dia: 316,12 km
Após uma travessia de balsa, o rali entra pela primeira vez no estado do Paraná. A especial começa em uma região canavieira bem travada e sinuosa, exigindo muita concentração e navegação. Piso de terra vermelha e trechos arenosos alternados predominam nessa etapa. A prova segue por estradas menores com muitas retas e lombas. Na última parte, o trecho volta a ficar travado e sinuoso, entrando novamente em canaviais. Daí, os competidores seguem por longas retas até o final da especial.
7ª etapa – 08/08 – Umuarama (PR) – Foz do Iguaçu (PR)
Deslocamento inicial: 200,56 km
Trecho cronometrado: 120,54 km
Deslocamento final: 25,05 km
Total do dia: 346,15 km
Após um longo deslocamento por rodovias, cruzando belas cidades do Paraná, o Rally dos Sertões chega à última especial da prova. Começa em estilo de WRC (Campeonato Mundial de Rally). Rápida com trechos sinuosos, em um piso de cascalho bem escorregadio e traiçoeiro, alternando com trechos de terra vermelha. Os competidores entram em uma zona agrícola, cruzando pequenas propriedades e passando por trechos calçados com pedras. É sem dúvida a especial mais rápida do rali. Na última parte, a prova volta a ficar sinuosa em estradas de terra vermelha, seguindo assim até o final em Foz do Iguaçu.