Autoridades identificam outras sete vítimas do acidente que matou Kobe Bryant
Todos viajavam do Aeroporto John Wayne, em Orange County, para a cidade de Newbury Park, onde o time de Gianna faria um jogo pelo Mamba Academy
As autoridades locais confirmaram nesta segunda-feira o nome das demais vítimas do acidente que matou Kobe Bryant no domingo. Ao todo, nove pessoas estavam no helicóptero que caiu na cidade de Calabasas, nos arredores de Los Angeles, nos Estados Unidos. Aposentado desde 2016, Kobe foi um dos maiores astros da NBA e do basquete mundial.
Até a noite de domingo, as autoridades só haviam identificado o próprio Kobe e sua filha Gianna Bryant, de apenas 13 anos, além John Altobelli, técnico de beisebol. Nesta segunda, foram confirmadas as mortes de Keri Altobelli e Alyssa Altobelli, esposa e filha de John; Sarah Chester e Payton Chester, mãe e filha; Christina Mauser e Ara Zobayan.
Todos viajavam do Aeroporto John Wayne, em Orange County, para a cidade de Newbury Park, onde o time de Gianna faria um jogo pelo Mamba Academy, que teria Kobe Bryant como técnico.
John Altobelli, de 56 anos, era técnico de beisebol da Orange Coast College, faculdade pública local. Ele exerceu esta função por 28 anos. John era amigo de Kobe e sua filha, Alyssa era companheira de equipe de Gianna. Payton Chester era outra menina integrante da equipe e que também estava no helicóptero, acompanhada da mãe, Sarah.
A técnica do time das duas crianças também morreu no acidente. Christina Mauser era conhecida pelo apelido de “Mother of Defense” [Mãe da Defesa]. Ela já havia liderado a filha de Kobe na escola Harbor Day School, na conquista do título local, em 2017.
A outra vítima era o próprio piloto. O romeno Ara Zobayan tinha 20 anos de experiência e era instrutor de voo também. Acostumado a levar Kobe e sua família para todo canto, era considerado integrante da “equipe” do astro. “Ele não deixava mais ninguém pilotar para Kobe”, disse um dos seus alunos.
O acidente ainda está na fase inicial de investigações. Mas informações preliminares divulgadas pela imprensa norte-americana garantem que as condições climáticas eram tão ruins que a polícia não operou com aeronaves pela manhã no condado de Los Angeles.
O FBI está no comando das investigações, que ainda conta com a Agência Federal de Aviação dos EUA e o Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês), que nunca registrou um acidente envolvendo um modelo Sikorsky S-76B, igual ao que Kobe estava. Ainda não se sabe se existia uma caixa-preta na aeronave. Informações sobre os funerais ainda não foram divulgadas pelas famílias.