Balcão de Negócios

Parabéns ao clube que tem bons jogadores para negociar. Uma alternativa para equilibrar as finanças. Essa é a realidade do futebol, especialmente de um clube médio como o Vila Nova, com poucas fontes de receita. É o que justifica a saída do atacante Clayton, um dos destaques da equipe no Campeonato Goiano e que foi emprestado para o Coritiba. Nenhuma torcida aplaude a saída de seus craques, mas tem que entender.

É a sobrevivência do clube, que tem despesa alta e pouca arrecadação, sobretudo no primeiro trimestre, conforme explicou o presidente Hugo Jorge Bravo. Resta agora torcer pelo o sucesso de Rubens, o substituto, que que entrou bem nos últimos jogos. Não lamentem se o volante Pablo Roberto, outro destaque do time, também mudar de clube.

Negociar bons jogadores em momentos que parecem inoportunos não é exclusividade do Vila Nova. O Atlético, por exemplo, com situação financeira bem mais tranquila, enfrenta problemas na defesa, porque os titulares do setor foram embora. No ano passado, teve que liberar Renato Kayser para o Athletico Paranaense, num momento importante do jogador, que já foi para o Fortaleza. O Goiás também não conseguiu renovar contrato com o artilheiro Alef Manga, que também foi para o Coritiba e será adversário no Campeonato Brasileiro. Segurar bons jogadores é um privilégio para clubes milionários.