NA ESPANHA

Barcelona aciona Neymar para devolver R$ 65 mi após erro em salários

O Barcelona cobra do atacante Neymar, atualmente no Paris Saint-Germain, devolução de 10,2 milhões de…

O Barcelona cobra do atacante Neymar, atualmente no Paris Saint-Germain, devolução de 10,2 milhões de euros (equivalente a R$ 65 milhões). O clube catalão decidiu exigir o dinheiro do jogador brasileiro depois de passar por uma inspeção feita pelo Ministério da Fazenda da Espanha. No estudo, chegou-se à conclusão de que o Barcelona pagou a Neymar uma carga de impostos maior do que o necessário.

O clube acionou o jogador por meio de um processo conhecido como “pagamento indevido”. O Barcelona alega que durante o período da passagem do atacante pela equipe, entre 2013 e 2017, houve um erro no cálculo do acerto de impostos ao atleta. Se a situação não for regularizada, a Agência Tributária da Espanha vai tratar o repasse desse dinheiro como doação para Neymar. E deixar que o clube se entenda com os advogados do jogador.

Cinco meses após a Justiça espanhola ter condenado Neymar a pagar 6,7 milhões de euros (R$ 42,8 milhões) ao Barcelona ao perder o processo em que cobrava para receber todo o valor de luvas prometido na renovação entre as partes, o clube reclama agora os 10,2 milhões de euros do brasileiro com o entendimento legal acima descrito.

Após uma passagem vitoriosa pela Catalunha, Neymar quase retornou ao Barcelona em 2019. No entanto, o Paris Saint-Germain não liberou a sua saída. Ele tinha contrato. Mesmo que essa cobrança não represente um grande problema jurídico, Neymar tem outras pendências na Espanha. Ele é, como pessoa física, a que mais deve à Fazenda do país. O valor aproximado é de R$ 220 milhões.

Nesta semana, Neymar está no Brasil, onde integra a seleção brasileira para a disputa dos próximos compromissos válidos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Machucado, ele não enfrenta a Venezuela, nesta sexta-feira, para retornar na terça diante do Uruguai, em Montevidéu. Sua assessoria de imprensa e seus advogados ainda não responderam sobre o caso.