Bastidores do São Paulo no Maracanã tem silêncio e demora para coletiva
Thiago Carpini demorou quase uma hora para conceder a entrevista coletiva
EDER TRASKINI E BRUNO BRAZ
RIO DE JANEIRO, RJ, E SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A tensão aumentou nos bastidores do São Paulo após o apito final da derrota por 2 a 1 para o Flamengo na última quarta-feira (17), mas a direção deixou o estádio em silêncio sobre o futuro do técnico Thiago Carpini.
Carpini saiu da área técnica para o vestiário assim que o apito final soou. O treinador não ficou no gramado para cumprimentar jogadores como é costume.
O treinador demorou quase uma hora para conceder a entrevista coletiva. O comandante costuma falar rapidamente após as partidas e chegou-se a levantar dúvidas se ele falaria com a imprensa após a derrota.
Enquanto isso, fora da sala de entrevistas, a diretoria do São Paulo passou sem dar nenhuma declaração. Os cartolas não pararam na zona mista para falar com os jornalistas sobre a situação de Carpini.
No vestiário, o presidente Julio Casares esteve presente cumprimentando os atletas, mas o procedimento não foi diferente de outros jogos. Não houve nenhuma conversa com Carpini sobre a situação.
Calleri foi o único jogador do São Paulo a falar na zona mista. Luciano e Arboleda foram dois dos chamados nominalmente pelos jornalistas presentes, mas preferiram não falar.