Vôlei Masculino

Bernardinho prevê ‘equilíbrio enorme’ no Mundial

Técnico afirma que pelo menos 10 equipes tem condições de conquistar medalhas e, destas, seis têm reais chances de chegar ao ouro

Vice-campeã da Liga Mundial no mês passado, quando caiu diante dos Estados Unidos em final disputada na Itália, a seleção brasileira masculina de vôlei agora se prepara para jogar o Mundial, marcado para acontecer entre 30 de agosto e 21 de setembro, na Polônia. No país europeu, o time comandado por Bernardinho lutará para conquistar um histórico tetracampeonato depois de ter ficado com a taça das três últimas edições da competição, em 2002, 2006 e 2010.

Antes de buscar o objetivo, o técnico Bernardinho enfatizou a importância de o Brasil ter exibido grande evolução na reta final da Liga Mundial, na qual foi muito instável no estágio inicial da competição. E, ao projetar a chances de conquistar o título em solo polonês, o treinador destacou que vê um cenário de grande equilíbrio entre as seleções.

“Espero que a equipe parta do patamar que terminamos a Liga para jogar o Mundial neste nível. Serão 13 jogos contra equipes fortíssimas para chegar ao título em algo em torno de 20 dias com algumas mudanças de cidade. Acredito que pelo menos 10 equipes tem condições de conquistar medalhas e, destas, seis têm reais chances de chegar ao ouro. O equilíbrio é enorme”, ressaltou o comandante.

O levantador e capitão do time nacional, Bruno, enfatizou o fato de que o Brasil precisa “segurar a ansiedade” para o Mundial e neste momento deixar em segundo plano o objetivo maior deste ciclo cujo grande objetivo é a conquista do tricampeonato olímpico nos Jogos de 2016, no Rio.

“Agora temos o Campeonato Mundial, que é muito importante na nossa modalidade, depois ainda temos a Liga Mundial no ano que vem, enfim, para nós, que vivemos do esporte, ainda falta muito tempo para os Jogos de 2016. Aqui, vivemos um dia de cada vez, uma competição de cada vez. Agora, nossa atenção está mesmo no Mundial”, afirmou o jogador.

O central Lucão, por sua vez, enalteceu o crescimento do Brasil durante a última Liga Mundial, na qual o País voltou a provar que é uma grande potência desta modalidade. “A nossa atuação na Fase Final da Liga Mundial nos deu a oportunidade de impor respeito aos adversários. Conseguimos eliminar grandes equipes, que eram favoritas. No vôlei, atualmente não existe apenas um favorito, mas quatro, cinco ou seis equipes que estarão brigando pelo título, portanto o Mundial será um campeonato muito difícil e com muitos jogos em poucos dias. Esta é uma competição quase tão importante quanto os Jogos Olímpicos”, ressaltou.

O Brasil integra o Grupo B do Mundial, que conta também com Cuba Alemanha, Tunísia, Coreia e Finlândia. A estreia da equipe nacional será no dia 1º de setembro, contra os alemães, na cidade de Katowice.