O Botafogo não sabe quando e se poderá utilizar Jobson. O atacante até foi relacionado pelo técnico Vagner Mancini para o jogo da última quinta-feira contra o Goiás, vencido por 1 a 0 no Maracanã, mas ficou de fora até do banco de reservas por uma precaução adotada pelo departamento jurídico e também pela comissão técnica em razão de um imbróglio quando o jogador atuava no futebol da Arábia Saudita.
Jobson teria sido suspenso pela federação local, pois o então jogador do Al-Ittihad supostamente se recusou a realizar um exame antidoping. O advogado do atacante garante que o jogador tem condições legais de entrar em campo, mas o Botafogo vai esperar uma posição oficial para aproveitar o atacante sem correr o risco de sofrer uma punição no futuro, como explicou o técnico Vagner Mancini.
“Acabou chegando meia hora antes do jogo uma recomendação da CBF para que não jogasse. Há um processo em execução no mundo árabe contra ele. Já sabíamos disso, o advogado do atleta dizia que não impediria de jogar. Como houve a recomendação, achamos melhor tirá-lo do jogo, mesmo sabendo da importância. É um atleta mais enturmado, teve a integração facilmente e seria importante nesse jogo. Optamos por deixá-lo fora e esperamos que esteja apto no domingo para ajudar”, disse.
Mancini revelou que Jobson ficou frustrado por não ser aproveitado diante do Goiás e destacou o trabalho que o Botafogo está realizando para tentar recuperar o atacante.
“Não tenham dúvida de que ele ficou muito decepcionado. Eu que dei a notícia a ele. Óbvio que sentiu muito. Tentamos recuperar o Jobson como atleta e ser humano para reintegrá-lo na sociedade. E a primeira sociedade dele é o Botafogo. Todos estão querendo fazer ele entender que tem potencial e está jogando fora. Não queremos ficar dando lição de moral, nós estendemos a mão a ele e esperamos que tenha aprendido com os erros para que possa nos ajudar em campo”, disse.